
São Paulo — InkDesign News — Recentemente, o Observatório Vera C. Rubin, localizado no Cerro Pachón, no Chile, revelou suas primeiras imagens do universo, utilizando a inovadora câmera LSST. Essa captação ocorreu a uma altitude de 1.600 metros acima do nível do mar, um posicionamento que minimiza a poluição luminosa e maximiza a clareza das observações.
Detalhes da missão
O projeto do Vera C. Rubin Observatory, cujo início de operações aconteceu em 2023, tem como missão principal realizar o Legado de Observação do Espaço e do Tempo, programado para uma década. Durante esse período, o observatório pretende mapear aproximadamente 20 bilhões de galáxias. As imagens captadas pelo LSST são cruciais para a compreensão de fenômenos cósmicos, incluindo a presença de matéria escura, que compõe 85% do universo, mas permanece invisível. O Virgo Cluster, localizado a cerca de 53,8 milhões de anos-luz da Terra, foi um dos primeiros alvos a ser fotografado, revelando detalhes impressionantes de suas estruturas.
Tecnologia e objetivos
A câmera LSST é considerada a maior câmera digital já construída, com dimensões aproximadas de um carro compacto. Esta tecnologia possui a capacidade de capturar uma área equivalente a 45 luas cheias em uma única imagem. O telescópio Simonyi Survey de 8,4 metros complementa essa tecnologia, permitindo observar e analisar imagens de alta qualidade de galáxias e asteroides. A importância das imagens deriva não apenas da sua beleza estética, mas também do suporte que fornecem ao entendimento de temas complexos como a energia escura e a formação do universo.
“Estas imagens são apenas o começo de uma nova era na astronomia, onde podemos explorar as estruturas mais sutis do cosmos.”
(“These images are just the beginning of a new era in astronomy, where we can explore the more subtle structures of the cosmos.”)— Dr. Patricio Vargas, Pesquisador Principal, Vera C. Rubin Observatory
Próximos passos
A equipe do observatório está comprometida em compartilhar novas imagens à medida que o Vera C. Rubin avança em sua missão. Estão programadas colaborações com diversas instituições científicas globalmente, permitindo um aprofundamento em temas como cosmologia e a dinâmica de galáxias. O ritmo de captura de imagens, que promete ser entre 10 a 100 vezes mais rápido do que telescópios de tamanho semelhante, garante um fluxo contínuo de dados a serem analisados.
“Estes avanços técnicos são fundamentais para desvendar os mistérios do universo, oferecendo um olhar inédito sobre a história da matéria e da energia no cosmos.”
(“These technical advances are pivotal in unraveling the mysteries of the universe, providing a fresh look at the history of matter and energy in the cosmos.”)— Dr. Ricardo Barreto, Astrônomo, Instituição de Pesquisas Universais
Essas novas descobertas e tecnologia não apenas expandem nosso entendimento sobre a formação do universo, mas também estabelecem novos padrões na exploração espacial, impactando significativamente a ciência e a pesquisa futuras.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)