
São Paulo — InkDesign News — O Vera Rubin Observatory, localizado no Chile, iniciará sua missão de uma década para investigar a matéria escura no universo utilizando a tecnologia mais avançada em telescópios. A observação está prevista para começar em poucos meses, fornecendo dados cruciais sobre a estrutura cósmica.
Detalhes da missão
O Vera Rubin Observatory, que abriga o telescópio Simonyi, possui um espelho primário de 8,4 metros de diâmetro, permitindo o mapeamento detalhado do céu noturno. A missão, planejada para durar dez anos, tem como carga útil a busca por objetos cósmicos e fenômenos astronômicos, contribuindo para a Legacy Survey of Space and Time (LSST). Essa missão permitirá observações contínuas e sistemáticas, com o acompanhamento de eventos e mudanças no céu ao longo do tempo.
Tecnologia e objetivos
Equipado com a maior câmera digital do mundo, o telescópio conta com 3,2 bilhões de pixels. Essa configuração inovadora possibilita a captura de imagens de grande área e alta resolução. “Os anéis nas luzes de calibração correspondem a marcas de usinagem do refletor, o que ajuda a espalhar a luz de maneira mais uniforme”, explica um porta-voz do NOIRLab. Além disso, o uso de luzes de recalibração permite monitorar variações nos sensores, assegurando a precisão dos dados coletados.
Próximos passos
À medida que a missão avança, a equipe do Vera Rubin Observatory continuará a desenvolver colaborações com cientistas ao redor do mundo, bem como a participação em conferências internacionais para a disseminação de suas descobertas. “À medida que iniciamos o levantamento, é fundamental manter a calibração do telescópio em dia, para garantir a qualidade das informações sobre a matéria escura”, afirma um membro da equipe. O telescópio está previsto para começar suas operações em breve, com o lançamento das primeiras imagens do espaço.
O impacto do Vera Rubin Observatory na exploração espacial e na compreensão do cosmos será significativo, ajudando a decifrar mistérios da matéria escura e expandindo o conhecimento da estrutural cósmica.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)