
São Paulo — InkDesign News — O estado da economia americana em julho revela um crescente apetite por tecnologia, mesmo em um cenário de inflação persistente e incertezas econômicas. Consumidores continuam a abrir suas carteiras, mas enfrentam desafios crescentes devido a custos elevados de bens e serviços.
Contexto e lançamento
Os dados mais recentes de consumo foram divulgados pelo Bureau of Economic Analysis, ilustrando um quadro onde o poder aquisitivo dos consumidores ainda se mostra resiliente, apesar da pressão inflacionária. Historicamente, o aumento em gastos com tecnologia continua a ser um reflexo das categorias de produtos que priorizam a durabilidade e inovação. Este movimento também destaca a maneira como as prioridades de compra estão mudando, em meio a uma economia desafiadora.
Design e especificações
O relatório revela que o consumo de bens duráveis, incluindo eletrônicos e veículos, apresentou um crescimento significativo de 1,9% em julho. Particularmente, o gasto em tecnologia é projetado para alcançar impressionantes $2,7 trilhões em 2025, com a Consumer Technology Association prevendo $537 bilhões em compras de tecnologia de consumo. Essa inclinacão coloca a tecnologia em uma posição única, onde muitas vezes permanece imune a tarifas que afetam outros setores.
Repercussão e aplicações
O setor tecnológico demonstrou resiliência, mesmo diante de desafios como o aumento das tarifas impostas em diversos produtos, especialmente aqueles que dependem de componentes estrangeiros. Embora a expectativa de inflação do consumidor tenha aumentado para 4,8% ao longo do próximo ano, a demanda por tecnologia parece inabalável. “Spending on durable goods rebounded in July, which may ease some tariff-related concerns”
(“Os gastos em bens duráveis se recuperaram em julho, o que pode aliviar algumas preocupações relacionadas às tarifas.”)
— Tim Quinlan, Economista, Wells Fargo
A resistência dos consumidores a preços mais altos está se tornando cada vez mais evidente, com as taxas de poupança se mantendo em 4,4%. A análise dos economistas sugere que o verdadeiro impacto das tarifas se fará sentir nos próximos meses, potencialmente sinalizando um ambiente de “estagflação leve”, conforme destacado por Heather Long, economista chefe da Navy Federal Credit Union: “The real hit comes in the next six months”
(“O verdadeiro impacto virá nos próximos seis meses.”)
— Heather Long, Economista Chefe, Navy Federal Credit Union
À medida que o cenário econômico avança, a expectativa é de que as empresas se ajustem, tornando-se mais cautelosas em relação a seus gastos. Com a crescente preocupação com a inflação e as tarifas, muitos consumidores continuarão a priorizar suas despesas em tecnologia, que se mostra crucial em um mundo cada vez mais digital.
Fonte: (Gizmodo – Cultura Tech & Geek)