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Saúde

SUS revê critérios de terapia hormonal para população trans

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Brasília — InkDesign News — A farmacêutica Beo Oliveira Leite, doutoranda em Saúde Coletiva pela Universidade Federal da Bahia, iniciou sua transição de gênero em 2019. A transição abrange questões de saúde e políticas públicas, discutindo a recente resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que proíbe a terapia hormonal cruzada para menores de 18 anos.

Contexto e objetivos

A resolução nº 2.427, publicada pelo CFM em abril de 2025, institui novas diretrizes para o tratamento de pessoas com incongruência ou disforia de gênero. A medida é controversa e gera críticas de especialistas e ativistas, pois estabelece barreiras para o acesso à saúde de jovens trans, travestis e não binários, limitando a terapia hormonal a maiores de 18 anos. Beo Leite destaca que muitas crianças e adolescentes que precisam de acompanhamento adequado encontram barreiras ao buscar tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS).

Metodologia e resultados

O programa de saúde para pessoas trans no SUS foi inicialmente instituído em 2008, mas as novas diretrizes alteram o acesso e requisitos de acompanhamento, exigindo uma equipe médica composta por diferentes especialistas para menores de idade. Beo Leite observa:

“A descoberta do ser uma pessoa trans ocorre justamente nessa faixa etária e precisa de um acompanhamento adequado, que geralmente não encontram na família ou na escola.”

— Beo Oliveira Leite, doutoranda em Saúde Coletiva, UFBA

Além disso, a Sociedade Brasileira de Pediatria defende a revogação da resolução vigente, recomendando acesso universal a tratamentos que não coloquem em risco a saúde mental dos jovens.

Implicações para a saúde pública

As novas diretrizes podem aumentar o sofrimento psicológico entre jovens que não são devidamente acompanhados. A pesquisa na área de saúde mental indica que a faixa etária é crítica, com maior incidência de depressão e tentativas de suicídio entre pessoas trans. Bruna Benevides, presidenta da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), exprime preocupação:

“O que estamos vendo é a institucionalização da transfobia e da negação de um direito básico assegurado pela Constituição, que é o direito à saúde.”

— Bruna Benevides, presidenta da Antra

Para ela, a resolução sugere uma agenda política que marginaliza o acesso à saúde para esses indivíduos, ao mesmo tempo em que promove uma narrativa de proteção que pode, na prática, gerar estigmas e exclusões sociais.

Em face das críticas e evidências apresentadas, é crucial que o CFM revise suas diretrizes à luz de dados científicos e recomendações de especialistas, assegurando que crianças e adolescentes trans tenham acesso a cuidados adequados e respeitosos. A luta por direitos e saúde continua, destacando a necessidade urgente de políticas públicas inclusivas e informadas.

Fonte: (Agência Brasil – Saúde)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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