
Rio de Janeiro — InkDesign News — A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) divulgou nesta terça-feira (2) um novo panorama sobre a COVID-19, revelando um aumento nos indicadores precoces da saúde em decorrência da pandemia, com uma tendência crescente observada nas últimas semanas.
Contexto e objetivos
A pandemia da COVID-19, causada pela variante Ômicron e suas subvariantes, continua a afetar a população, especialmente as crianças. O objetivo deste relatório é monitorar a evolução do contágio e a resposta do sistema de saúde, focando em grupos vulneráveis. Os indicadores analisados incluem o número de atendimentos pediátricos com sintomas respiratórios e a taxa de positividade em testes rápidos de COVID-19.
Metodologia e resultados
O levantamento abrange duas semanas específicas: de 27 de julho a 2 de agosto e de 17 a 23 de agosto. Durante este período, a taxa de positividade dos testes rápidos em laboratórios particulares da rede Dasa subiu de 9,5% para 14,5%, refletindo um aumento significativo na infecção. No total, o número de crianças atendidas em unidades de Pronto Atendimento (UPAs) por sintomas gripais cresceu de 559 para 1.182. Adicionalmente, as solicitações de leitos pediátricos aumentaram de 192 para 280.
“Desde o início do ano, temos observado um predomínio da variante Ômicron em todas as semanas epidemiológicas, com a detecção de diferentes subvariantes. Nesse cenário, é importante manter a caderneta de vacinação em dia,”
(“Since the beginning of the year, we have observed a predominance of the Omicron variant in all epidemiological weeks, with the detection of different subvariants. In this scenario, it is important to keep the vaccination records up to date.”)— Silvia Carvalho, Superintendente de Emergências em Saúde Pública, SES-RJ
Implicações para a saúde pública
O aumento nos atendimentos médicos e a taxa de positividade indicam um cenário preocupante para a saúde pública, especialmente em grupos pediátricos. É essencial que os órgãos de saúde implementem estratégias de vacinação eficazes e campanhas de conscientização para mitigar a propagação do vírus. Referente a estas medidas, a análise sugere que reforços na imunização e acesso facilitado a testes são cruciais para enfrentar a nova onda da pandemia.
O relatório enfatiza a necessidade de vigilância contínua e comunicação transparente sobre os riscos atuais e as medidas preventivas. A população deve ser incentivada a manter as práticas de saúde, conforme as recomendações de especialistas.
Em um contexto de crescente preocupação, o enfrentamento da COVID-19 e suas variantes requer uma abordagem robusta e coesa, visando à proteção da saúde de todos.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)