
Brasília — InkDesign News — Dados recentes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicam um aumento alarmante nos casos de doenças respiratórias no Brasil, especialmente da influenza A, que já se tornou a principal causa de mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre idosos. A vacinação e medidas preventivas tornaram-se fundamentais para enfrentar essa crescente ameaça durante o inverno.
Contexto e objetivos
Com o advento do inverno, o Brasil enfrenta um aumento significativo nos casos de infecções respiratórias, com o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e a influenza em destaque. O público-alvo principalmente afetado são os idosos, que possuem maior vulnerabilidade devido à deterioração do sistema imunológico e a comorbidades pré-existentes. O objetivo é entender como a vacinação pode mitigar esses efeitos e melhorar a saúde pública para essa população.
Metodologia e resultados
No início de maio, o Brasil registrou 24.571 casos de hospitalização por SRAG, com 50% atribuídos ao VSR nas semanas anteriores, conforme o Boletim Epidemiológico InfoGripe. Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, descreve a situação:
“Com o avanço da idade, o sistema imunológico se torna menos eficaz no combate a infecções. Essa diminuição da capacidade de defesa faz com que os idosos sejam mais suscetíveis a quadros graves de doenças respiratórias, como as causadas pelo Vírus Sincicial Respiratório que, tradicionalmente, afeta mais bebês e crianças.”
(“As defenses decrease, making the elderly more susceptible to respiratory diseases, traditionally affecting children.”)— Alberto Chebabo, Presidente, Sociedade Brasileira de Infectologia
Durante o período de 2013 a 2023, a letalidade por VSR entre idosos atingiu 26%, sendo 20 vezes maior que em crianças.
Implicações para a saúde pública
Com a vacinação como uma das principais estratégias de prevenção, é crucial incorporar práticas aprendidas durante a pandemia, como higienização das mãos e uso de máscara em ambientes fechados. Chebabo enfatiza que, além da imunização, medidas preventivas são essenciais:
“Além da imunização, medidas preventivas que já aprendemos durante a pandemia são fundamentais.”
(“Preventive measures learned during the pandemic are essential.”)— Alberto Chebabo, Presidente, Sociedade Brasileira de Infectologia
A alta taxa de hospitalizações e a gravação dos sintomas em idosos ressaltam a necessidade urgente de políticas públicas focadas em medidas de vacinação e prevenção.
A vacinação, em conjunto com a conscientização sobre cuidados com a saúde respiratória, é vital para garantir que a população idosa seja protegida. Espera-se que com a implementação de estratégias eficazes, a redução nas hospitalizações e a melhoria na qualidade de vida dos idosos possam ser alcançadas.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)