
Brasília — InkDesign News — O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu o programa Mais Médicos na noite de quarta-feira (13), após a revogação dos vistos de integrantes do governo ligados à iniciativa, por parte dos Estados Unidos. O programa, segundo Padilha, é vital para a saúde da população brasileira, especialmente em regiões carentes.
Contexto e objetivos
O programa Mais Médicos, criado em 2013, visa atender áreas remotas e de difícil acesso no Brasil, onde há escassez de profissionais de saúde. O foco reside na melhora do atendimento médico em regiões vulneráveis. Inicialmente, o programa trouxe médicos cubanos para suprir a falta de profissionais, mas, após uma reestruturação em 2023, foi rebatizado como Mais Médicos para o Brasil, priorizando médicos brasileiros e ampliando a contratação para outras áreas da saúde, incluindo dentistas e enfermeiros.
Metodologia e resultados
Nos últimos dois anos, o número de profissionais no programa dobrou. O secretário de Atenção Especializada à Saúde, Mozart Julio Tabosa Sales, e o ex-assessor de Relações Internacionais do ministério, Alberto Kleiman, tiveram seus vistos revogados sob a alegação de vínculos com práticas de “trabalho forçado” do governo cubano durante a implementação do programa. O ministro Padilha enfatizou que o programa “salva vidas” e mantém a aprovação da população, que é o público-alvo da política pública.
“O programa salva vidas e é aprovado por quem mais importa: a população brasileira. Não nos curvaremos a quem persegue as vacinas, os pesquisadores, a ciência e, agora, duas das pessoas fundamentais para o Mais Médicos na minha primeira gestão como Ministro da Saúde.”
(“The program saves lives and is approved by those who matter most: the Brazilian population. We will not bend to those who persecute vaccines, researchers, science, and now, two of the key people for Mais Médicos in my first term as Minister of Health.”)— Alexandre Padilha, Ministro da Saúde
Implicações para a saúde pública
A revogação dos vistos levanta questões sobre a colaboração internacional em saúde pública e a continuidade de programas que já demonstraram eficácia na melhoria do acesso a serviços médicos. O impacto da defesa do programa por parte do governo brasileiro pode fortalecer a confiança da população em iniciativas governamentais. Padilha também ressaltou que “saúde e soberania não se negociam,” sugerindo que o governo permanecerá firme face a pressões externas.
“Temos muito orgulho de todo esse legado que leva atendimento médico para milhões de brasileiros que antes não tinham acesso à saúde.”
(“We are very proud of all this legacy that brings medical care to millions of Brazilians who previously had no access to health.”)— Alexandre Padilha, Ministro da Saúde
O Mais Médicos é uma política pública que deverá continuar a ser monitorada quanto aos seus resultados, visando o aumento do atendimento em saúde e a inserção de novos profissionais nas áreas de maior necessidade no Brasil.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)