
Brasília — InkDesign News — A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) busca promover a cooperação em saúde entre os países do Brics, com foco em garantir o acesso equitativo a vacinas e medicamentos, como lição aprendida durante a pandemia de covid-19.
Contexto e objetivos
A pandemia de covid-19 evidenciou a desigualdade no acesso a vacinas e suprimentos médicos. Durante a crise, países ricos monopolizaram recursos, deixando nações do Sul Global em desvantagem. O objetivo da iniciativa da Fiocruz é organizar as pesquisas sobre vacinas entre os países do Brics, visando assegurar que as populações vulneráveis tenham ter acesso a imunizantes e tratamentos eficazes.
Metodologia e resultados
A estratégia envolve a mobilização de institutos em cada país para criar um repositório digital de projetos, permitindo que iniciativas comuns sejam desenvolvidas. Essa abordagem busca nivelar as situações distintas de cada nação, conforme destacado por Mário Moreira:
“…a cooperação é justamente para tentar nivelar isso.”
(“…the cooperation is precisely to try to level this.”)— Mário Moreira, Presidente, Fiocruz
Além disso, a Fiocruz pretende estabelecer acordos financeiros com organizações internacionais para sustentar esses esforços. A inclusão do Brasil na Rede Pasteur de Laboratórios e o início de um novo centro de desenvolvimento tecnológico são passos significativos nessa direção.
Implicações para a saúde pública
O fortalecimento da colaboração entre os países do Brics tem o potencial de implantar um modelo de desenvolvimento e produção local de vacinas mais robusto. Ao lidar com doenças socialmente determinadas, os esforços visam mobilizar recursos e promover a eliminação dessas enfermidades, que frequentemente afetam populações em situação de vulnerabilidade. Moreira comentou:
“Estamos, agora, na etapa de mobilização… para alinhar esses projetos em prol dos interesses comuns dos países.”
(“We are now in the mobilization stage… to align these projects for the common interests of the countries.”)— Mário Moreira, Presidente, Fiocruz
As iniciativas incluem a inauguração de escritórios para estreitar laços com a Europa e a África, além de explorar colaborações com a Índia para a produção de vacinas.
O caminho a seguir envolve garantir financiamento e parcerias estratégicas para transformar pesquisas em inovações práticas, buscando um futuro onde a saúde global seja mais equitativa e acessível.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)