
São Paulo — InkDesign News — Uma nova supercomputador, chamado Doudna, está prestes a revolucionar o campo de machine learning e inteligência artificial, facilitando pesquisas científicas significativas e avanços em tecnologia de IA.
Contexto da pesquisa
Localizado no Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, o supercomputador Doudna foi nomeado em homenagem à professora e bioquímica Jennifer Doudna, vencedora do Prêmio Nobel. O projeto, anunciado pelo Secretário de Energia dos EUA, Chris Wright, em colaboração com a Dell Technologies e a Nvidia, tem como objetivo impulsionar a pesquisa em genômica e outros campos.
Método proposto
A Doudna utilizará técnicas avançadas de deep learning, especificamente Redes Neurais Convolucionais (CNN) e Modelos de Linguagem de Grande Escala (LLM), para processar e analisar grandes volumes de dados biológicos. A arquitetura da Doudna será capaz de melhorar a acurácia em tarefas de previsão e classificação, promovendo inovações no tratamento de doenças genéticas e no desenvolvimento de novas terapias.
Resultados e impacto
Com o Doudna, estima-se que a capacidade de processamento será significativamente maior do que a das arquiteturas anteriores, embora ainda não esteja claro em que posição ele se classifica na lista TOP500 dos supercomputadores mais rápidos do mundo. “Um dos principais casos de uso será a pesquisa genômica”, diz Dion Harris, executivo da Nvidia.
“Foi basicamente uma homenagem às suas contribuições para o campo.”
(“It was basically just a nod to her contributions to the field.”)— Dion Harris, Executivo, Nvidia
A previsão é que este supercomputador esteja em funcionamento no próximo ano, tornando-se uma ferramenta essencial na busca por descobertas científicas impactantes.
As aplicações futuras do Doudna podem incluir desenvolvimentos em terapias genéticas, melhorias em métodos de edição de genes e a possibilidade de avanços em inteligência artificial que se alinhem com a pesquisa biomédica.
Fonte: (TechXplore – Machine Learning & AI)