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Justiça

STF vota contra responsabilização das redes por postagens

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Brasília — InkDesign News — O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quarta-feira (25) contra a responsabilização direta das plataformas que operam redes sociais por postagens ilegais realizadas por usuários, em um julgamento que acumula a maioria dos votos a favor da responsabilização.

Contexto jurídico

O julgamento em curso no STF discute a constitucionalidade do Artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), que visa garantir a liberdade de expressão ao estabelecer que plataformas só podem ser responsabilizadas por conteúdos de usuários após ordem judicial para remoção. Nesta sessão, sete dos onze ministros já se manifestaram a favor da inconstitucionalidade do artigo, enquanto apenas dois ministros, incluindo Fachin, defenderam a manutenção das regras atuais.

Argumentos e precedentes

O ministro Fachin fundamentou seu voto na necessidade de uma decisão judicial para a retirada de postagens, afirmando que essa medida reafirma a liberdade de expressão. Em suas palavras:

A necessidade de uma ordem judicial para a retirada de postagens ilegais reafirma a constitucionalidade da liberdade de expressão.
(“The need for a court order for the removal of illegal posts reaffirms the constitutionality of freedom of expression.”)

— Edson Fachin, Ministro do STF

Os ministros a favor da responsabilização alegam que a proteção à liberdade de expressão não deve ser uma barreira à punição de conteúdos que ferem direitos fundamentais, citando precedentes em que a Corte considerou a responsabilidade de plataformas em casos de disseminação de informações falsas ou discurso de ódio.

Impactos e desdobramentos

As decisões do STF têm implicações diretas nas práticas de moderação de conteúdo nas redes sociais, especialmente em um contexto de crescente preocupação com a disseminação de informações prejudiciais. A formação de maioria em favor da responsabilização das plataformas pode alterar significativamente como as redes sociais gerenciam conteúdos, influenciando tanto a legislação futura quanto as políticas internas das empresas. O ministro Nunes Marques e Cármen Lúcia ainda devem proferir seus votos, o que poderá moldar ainda mais o resultado final deste caso. Para Fachin, a experiência negativa do país com a moderação de conteúdos por meios de comunicação deve servir de alerta sobre as potenciais consequências de uma regulação excessiva.

O julgamento, que teve início no dia 4 de junho e já contabiliza cinco sessões, pode levar à criação de um consenso sobre como as plataformas devem agir diante de conteúdos antidemocráticos e discursos de ódio, questões que permanecem em aberto até a aprovação da tese jurídica plena.

Afinal, a Corte está diante de uma encruzilhada entre a defesa da liberdade de expressão e a necessidade de proteção contra abusos nas redes sociais.

Fonte: (Agência Brasil – Justiça)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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