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Justiça

STF critica ativismo judicial e defende autocontenção

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Rio de Janeiro — InkDesign News — O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou o ativismo judicial na manhã desta sexta-feira (22), durante um evento com empresários. Ele ressaltou a necessidade de autocontenção no Judiciário, alertando que a vontade dos intérpretes da lei não deve prevalecer sobre os demais poderes.

Contexto jurídico

A declaração de Mendonça ocorre em um momento de intensas discussões sobre o papel do Judiciário no Brasil, especialmente após a Polícia Federal indiciar o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho, Eduardo Bolsonaro, por crimes relacionados à coação e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. O ministro, indicado por Bolsonaro para o STF, enfatiza que o Estado Democrático de Direito exige práticas judiciárias que evitem o ativismo e a inovação legislativa.

Argumentos e precedentes

Em seu discurso, Mendonça argumentou que “o Judiciário não pode ser o fator de inovação e criação legislativa. O Estado de Direito impõe à autocontenção, que se contrapõe ao ativismo judicial”. Ele reforçou a ideia de que os magistrados devem buscar o respeito, em vez de serem temidos, reiterando que suas decisões devem promover paz social e não incertezas.

“Nós todos precisamos fazer um compromisso público de que o bom juiz tem que ser reconhecido pelo respeito, não pelo medo. Que suas decisões gerem paz social, e não caos, incerteza e insegurança”
(“We all need to make a public commitment that a good judge must be recognized by respect, not by fear. That their decisions generate social peace, not chaos, uncertainty, and insecurity.”)

— André Mendonça, Ministro do STF

Impactos e desdobramentos

As declarações de Mendonça têm implicações que se estendem ao funcionamento do Judiciário e suas interações com os demais poderes. Ao defender a autocontenção, o ministro sugere um caminho para mitigar tensões entre os poderes, promovendo um Judiciário que aja com prudência e em conformidade com as normas estabelecidas. Alexandre de Moraes, também presente no evento, considerou que a independência do Judiciário é fundamental para garantir o respeito necessário à sua atuação, afirmando que o “respeito se dá pela independência” e que um Judiciário que busca acordos momentâneos não é verdadeiramente independente.

“Apesar de todos os ataques, nós mantivemos o Poder Judiciário independente no Brasil, um Poder Judiciário independente e respeitado”
(“Despite all the attacks, we have maintained an independent Judiciary in Brazil, an independent and respected Judiciary.”)

— Alexandre de Moraes, Ministro do STF

Essas discussões reverberam em um cenário político apurado, onde o equilíbrio entre os poderes é constantemente colocado à prova. A análise da atuação dos magistrados e suas repercussões poderá demandar reformas em prol da maior autonomia do Judiciário sem comprometer sua função essencial de ser um contrapeso no Estado.

Fonte: (Agência Brasil – Justiça)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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