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Justiça

STF autoriza contratação de PMs para escolas cívico-militares

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São Paulo — InkDesign News — A Justiça de São Paulo revogou a liminar que suspendeu a implantação das escolas cívico-militares no estado, permitindo ao governo estadual retomar o cronograma do programa e o processo seletivo para monitores, previsto para começar em agosto.

Contexto jurídico

A decisão judicial, tomada recentemente, contraria uma ação proposta pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), que questionava a contratação de policiais militares como monitores nas escolas. A Justiça considerou a ação inconstitucional, fundamentando-se na ausência de base legal na Constituição e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Argumentos e precedentes

Os argumentos do Apeoesp se baseiam no entendimento de que a presença de militares nas escolas compromete a gestão democrática e a autonomia pedagógica. Como afirmou a presidente da Apeoesp, professora Bebel, “Se agora nós entramos com várias ações coletivas, nós vamos fazer 100 ações individuais e derrubar todas escolas cívico-militares que tem aqui no estado de São Paulo.”

“A adesão ao programa exigiu votação favorável de ao menos 50% dos participantes mais um. Como o número de escolas aprovadas superou o limite estabelecido de 100 unidades, a Secretaria da Educação aplicou critérios técnicos de desempate.”
(“The adoption of the program required a favorable vote from at least 50% of the participants plus one. As the number of approved schools exceeded the established limit of 100 units, the Secretary of Education applied technical tiebreaking criteria.”)

— Governo do Estado de São Paulo

Impactos e desdobramentos

À medida que o programa avança, surgem preocupações sobre os impactos sociais, principalmente em relação ao possível aumento da repressão entre estudantes. Letícia Grisólio Dias, vice-presidente do Sindicato Especialistas Ensino Público São Paulo (Sinesp), ressaltou a possibilidade de “abuso de autoridade, uma situação que já observamos em outros estados.”

“Temos enorme preocupação com esse modelo, porque ele fere a autonomia pedagógica e a gestão democrática das escolas, que são um princípio constitucional e muito caros à sociedade.”
(“We have enormous concern with this model because it undermines the pedagogical autonomy and democratic management of schools, which are a constitutional principle very dear to society.”)

— Letícia Grisólio Dias, Vice-presidente, Sinesp

O governo estadual planeja que os monitores começem suas atividades em 8 de setembro, com uma carga horária de até 40 horas semanais e capacitação obrigatória. O debate sobre a constitucionalidade do modelo e sua aplicação nas escolas, porém, deve continuar, uma vez que o Apeoesp sinalizou novas ações judiciais para contestar o programa e outras entidades educacionais também se manifestam contra a iniciativa.

As implicações dessa situação poderão afetar o futuro da gestão educacional no estado e a relação entre seguranças e educadores, podendo levar a uma reavaliação de políticas públicas e práticas pedagógicas nos próximos anos.

Fonte: Agência Brasil – Justiça

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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