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Justiça

STF analisa recurso para anular delação de Cid após conversa

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Brasília — InkDesign News — A defesa de Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro, protocolou um novo pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) com a finalidade de anular o acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, em um contexto de investigações sobre um suposto golpe de Estado em 2022.

Contexto jurídico

O caso se insere no âmbito das apurações sobre a tentativa de reversão do resultado das eleições de 2022, quando Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a presidência. Marcelo Câmara, acusado de participar do Núcleo 2 da chamada trama golpista, questiona a voluntariedade do depoimento de Cid, alegando que teria havido pressão por parte da Polícia Federal (PF) durante a coleta das declarações.

Argumentos e precedentes

Durante uma conversa com seu advogado, Eduardo Kuntz, o tenente-coronel Cid afirmou que os investigadores tentavam direcionar suas respostas, buscando que ele mencionasse a palavra “golpe”. Kuntz destacou: “Várias vezes eles queriam colocar palavras na minha boca. E eu pedia para trocar.” Essa assertiva é utilizada pela defesa de Câmara para argumentar que os depoimentos não foram obtidos de forma livre e voluntária. A defesa argumenta que, de acordo com o princípio de voluntariedade na delação premiada, o acordo de Cid deveria ser considerado nulo, dado o alegado condicionamento das declarações.

“Sem embargos, nas palavras de desabafo do delator, conforme se depreende desta conversa o princípio da voluntariedade foi absolutamente arranhado, para não dizer que foi ferido de morte”, afirmou.

— Eduardo Kuntz, Advogado

Impactos e desdobramentos

A continuidade desse processo poderá gerar significativos impactos na jurisprudência relacionada a acordos de delação premiada no Brasil. O julgamento atual reforça as discussões sobre a diretriz de proteção ao delator e as práticas da Polícia Federal. A defesa de Jair Bolsonaro também levantou questões sobre a suposta utilização de perfis nas redes sociais para vazar informações, o que, se comprovado, poderia acarretar penalizações ao delator. O ministro Alexandre de Moraes já havia negado, mais cedo, um pedido similar para anular a delação, reforçando que o momento não é apropriado para tal decisão.

As repercussões desse caso poderão influenciar tanto as práticas de investigação de órgãos responsáveis pela segurança nacional quanto o tratamento dado a delações como instrumento de justiça. As implicações éticas e jurídicas ainda estão em análise, enquanto a sociedade se prepara para eventuais desdobramentos ciclópicos nesse embate judicial.

Fonte: Agência Brasil – Justiça

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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