
Berkeley, CA — InkDesign News — A startup Fizz, foco social na geração Z, entrou com processo contra a Instacart e a Partiful por uso indevido da marca “FIZZ”. A disputa judicial gira em torno de um novo app lançado para entrega de bebidas e snacks para festas.
Contexto do processo
A ação foi protocolada na quarta-feira no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Norte da Califórnia, requerendo julgamento por júri, medidas cautelares, reparação financeira e proibição do uso do nome “FIZZ” pela Instacart e Partiful em serviços sociais e planejamento de eventos.
A Fizz alega que detém os direitos do nome desde janeiro de 2022, com pedido de registro de marca em dezembro de 2021. O processo acusa as empresas rivais de infração comum e federal de marca registrada, cybersquatting e violação das leis californianas de competição desleal.
Mercado e concorrência direta
A startup, fundada em 2020 e presente em mais de 400 campi universitários, focaliza a geração Z com uma rede social voltada para estudantes. Instacart lançou recentemente um app batizado como Fizz, focado em pedidos de snacks e bebidas para festas, integrado à plataforma de planejamento de eventos Partiful.
Este movimento representa competição direta para a Fizz dentro do nicho da geração Z e do mercado universitário de eventos. Segundo a startup, Instacart e Partiful escolheram o nome idêntico “FIZZ” para se aproveitarem do reconhecimento da marca da startup e gerar confusão entre os usuários.
“This new Fizz App by Instacart and Partiful is a blatant attempt to misappropriate the goodwill that Plaintiff has painstakingly developed through its continuous use of the FIZZ Marks among the Gen-Z demographic.”
— Processo Judicial, Fizz
Infrações e intenções alegadas
A Fizz acusa ainda que Instacart teria agido de má-fé ao registrar domínio relacionado à marca, visando desviar tráfego e consumidores do app original para o seu próprio serviço comercial.
Além disso, a Partiful, que já compete no ramo de planejamento de eventos, estaria usando o nome Fizz para confundir os consumidores da geração Z após não conseguir maiores resultados no mercado por métodos competitivos justos.
“Plaintiff is informed and believes and thereupon alleges that Defendant Instacart had a bad faith intent to profit from the FIZZ Marks when it registered the domain name.”
— Processo Judicial, Fizz
Histórico e desdobramentos futuros
Não é a primeira vez que a Fizz se envolve em batalhas judiciais para defesa de sua marca. Em 2023, a startup já havia movido ação contra a rival Sidechat por práticas consideradas desleais.
A expectativa é que a disputa avance no tribunal e influencie o posicionamento de ambas as empresas no mercado jovem e universitário de aplicativos sociais e de eventos.
Fonte: (TechCrunch )