
São Paulo — InkDesign News — No dia 3 de setembro, a SpaceX completou com sucesso um teste de reboost da Estação Espacial Internacional (ISS), utilizando sua nave de carga Dragon para elevar a órbita do laboratório em relação à Terra.
Detalhes da missão
Durante a manobra, a Dragon utilizou dois de seus motores Draco por um total de 5 minutos e 3 segundos para aumentar a altitude da ISS. Esta operação é crucial, visto que a estação, que orbita a aproximadamente 400 quilômetros da superfície terrestre, tende a cair devido ao arrasto atmosférico. O novo reboost elevou a ISS para uma órbita de 419.9 por 412 quilômetros. O cargueiro Dragon, parte da 33ª missão de fornecimento da NASA, chegou à ISS no dia 25 de agosto, transportando cinco mil libras de suprimentos e equipamentos científicos.
Tecnologia e objetivos
A utilização do “kit de impulso” na Dragon reflete um avanço na tecnologia de manutenção orbital, que permitirá que a ISS mantenha sua altitude em uma série de queimadas programadas ao longo do outono de 2025. NASA tem solicitado a SpaceX que realize demonstrações de reboost devido à possível retirada da Rússia do programa da ISS até 2028, o que torna cada vez mais importante a contribuição de veículos norte-americanos. “O novo boost kit em Dragon ajudará a sustentar a altitude do laboratório orbital…”
(“The new boost kit in Dragon will help sustain the orbiting lab’s altitude…”) — NASA, Agência Espacial dos EUA
Próximos passos
NASA estipulou que esses testes serão fundamentais para a futura tarefa de desorbitamento da ISS, que será realizada pela SpaceX utilizando uma versão aprimorada da Dragon, conhecida como “monstrous Dragon”. À medida que os sistemas de suporte à vida da estação se aproximam do fim de sua vida útil, o planejamento de um deorbit controlado é um passo crítico. No retorno à Terra, a Dragon levará consigo ciência e itens descartados da estação, com previsão de splashdown na costa da Califórnia.
Esse progresso não apenas destaca a importância da colaboração internacional na exploração espacial, mas também reafirma o papel da tecnologia moderna na manutenção e operação de plataformas orbitais. A continuidade dessa exploração não só enriquece o conhecimento humano, mas também prepara o caminho para futuras missões além da baixa órbita terrestre.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)