Site do smartphone All-American de Trump deixa de prometer made in USA
São Paulo — InkDesign News — O recente lançamento do T1, um smartphone com design que lembra o iPhone, pela Organização Trump, gerou discussões sobre a autenticidade da sua fabricação nos Estados Unidos e a natureza das promessas de fabricante.
Contexto e lançamento
O T1 foi apresentado como parte de uma estratégia de lucro da Organização Trump, que também lançou a rede móvel T1 Mobile, prometendo serviços ilimitados de voz, texto e dados. O slogan “America First” se alinha com o compromisso declarado da empresa de produzir dispositivos nos Estados Unidos. No entanto, à medida que o lançamento se desenrolava, surgiram questionamentos sobre a viabilidade dessa afirmação.
Design e especificações
O dispositivo é comercializado com um acabamento em ouro, atraindo tanto admiradores quanto críticos, mas o mais problemático é a sua procedência. O site do Trump Mobile, que inicialmente anunciava “MADE IN THE USA”, agora foi ajustado para uma linguagem mais ambígua: “Desempenho Premium. Orgulhosamente Americano”. Essa mudança levanta questões sobre o verdadeiro local de fabricação e se trata de um produto montado nos Estados Unidos, em vez de totalmente fabricado.
Repercussão e aplicações
A resposta do mercado e das mídias sociais foi imediata. A falta de clareza sobre a origem do smartphone provocou reações negativas, tanto de especialistas quanto de consumidores. Eric Trump, filho do ex-presidente, comentou que “eventualmente” todos os dispositivos serão fabricados nos Estados Unidos, o que repercutiu como um sinal de incerteza sobre o compromisso real da empresa.
“Especulações ao contrário são simplesmente imprecisas.”
(“Speculation to the contrary is simply inaccurate.”)— Porta-voz, Trump Mobile
A discussão não se limita ao produto em si, mas também à ética e à viabilidade da fabricação de dispositivos nos EUA, onde os custos são significativamente mais elevados. Empresas que tentam esse modelo frequentemente enfrentam desafios econômicos e logísticos, levando a uma realidade em que poucos modelos são fabricados internamente.
“Não temos fábricas aqui construindo processadores de aplicações ou telas de alta definição.”
(“We just don’t have factories here building application processors, high-end displays, or most of the other things in your smartphone.”)— Todd Weaver, Fundador, Purism
Em resumo, enquanto o T1 promete trazer um novo conceito de smartphone ao mercado, a viabilidade de sua produção nacional continua incerta, refletindo uma tendência que muitos especialistas duvidam que se materialize em um futuro próximo.
Fonte: (Gizmodo – Cultura Tech & Geek)
