
São Francisco — InkDesign News — A startup Clay realizou uma operação inédita de liquidez para seus funcionários, permitindo que vendessem parte de suas ações a um valuation de US$ 1,5 bilhão. A movimentação representa um marco para fundraising no setor de tecnologia e venture capital.
Tamanho da rodada
A Clay, startup de automação de vendas, autorizou uma oferta de compra de ações para funcionários que possuam pelo menos um ano de casa. O investidor principal Sequoia, parceiro da empresa desde a Série A de 2019, comprometeu-se a adquirir até US$ 20 milhões em ações diretamente dos colaboradores da startup. A negociação é uma oportunidade rara para os funcionários realizarem liquidez antes da abertura de capital ou nova rodada de investimento.
“Most of the startups don’t work out, but Clay is working out, and so we wanted to make sure that they have the option of liquidity.”
— Kareem Amin, CEO e cofundador, Clay
Valuation
O valuation da empresa subiu de US$ 1,25 bilhão, valor registrado na Série B de janeiro deste ano, para US$ 1,5 bilhão durante esta operação de compra de ações. Este crescimento acelerado acompanha o aumento da equipe de pouco mais de 20 para mais de 200 funcionários. A participação de Sequoia reflete a confiança na escalabilidade da tecnologia de Clay, utilizada por clientes de grande porte como OpenAI, HubSpot e Canva.
Investidores
Além da operação com funcionários, Clay realizou uma rodada comunitária que captou cerca de US$ 3 milhões, permitindo que sua base de clientes invista diretamente na empresa pelo mesmo valuation da Série B. Esta estratégia demonstra a busca por construção coletiva de valor entre colaboradores e usuários, alinhada ao posicionamento diferenciado da startup no mercado.
“Clay is a very creative place.”
— Alfred Lin, partner, Sequoia
Os cofundadores Kareem Amin e Varun Anand anunciaram que não venderão suas próprias cotas nessa oferta, reforçando o compromisso com o crescimento de longo prazo da companhia. A expectativa é que novas oportunidades semelhantes sejam abertas anualmente para os funcionários, promovendo uma tendência no setor.
O movimento também visa assegurar que os ganhos da empresa sejam distribuídos entre toda a equipe, além dos investidores tradicionais, e oferece maior flexibilidade financeira aos colaboradores em meio a um cenário de crescimento acelerado.
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Fonte: (TechCrunch – Venture & Fundraising)