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Space & Exploração

Satélites revelam marés aquecidas recordes em 2023

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São Paulo — InkDesign News — Um estudo recente, alimentado por dados de satélites, revelou que 2023 se destaca como um ano incomparável para ondas de calor marinhas, com níveis recordes de duração, alcance e intensidade observados em todos os oceanos do planeta.

Detalhes da missão

No âmbito da análise, cientistas da China exploraram as forças regionais por trás desses eventos extremos de aquecimento oceânico. Utilizando dados oceanográficos de alta resolução do projeto ECCO2 (Estimando a Circulação e o Clima do Oceano, Fase II) e medições de temperatura da superfície do mar baseadas em satélites do OISST (Optimum Interpolation Sea Surface Temperature), o estudo identificou mecanismos associados às ondas de calor em diversas regiões. O fenômeno do calor marinho foi prolongado por condições climáticas que permitiram, por exemplo, que a onda de calor no Atlântico Norte durasse 525 dias.

Tecnologia e objetivos

Os pesquisadores incorporaram um orçamento de calor de camada mista para rastrear a origem e o destino do calor na parte superior do oceano. Com essa abordagem abrangente, foi possível entender como diferentes processos físicos contribuíram para o aquecimento extremo observado. Em suas conclusões, destacaram que a diminuição da cobertura de nuvens no Atlântico Norte permitiu uma maior incidência de luz solar na superfície do oceano, acelerando o aquecimento das águas. O mesmo ocorreu no Pacífico Sudoeste, onde um padrão de mudança no vento também contribuiu para a retenção de calor na superfície.

“Esses eventos podem estressar ecossistemas além dos limites de recuperação, potencialmente desencadeando colapsos de recifes de corais, reduzindo a riqueza das espécies e aumentando as taxas de mortalidade.”
(“These events can stress ecosystems beyond recovery thresholds, potentially triggering coral reef collapse, reducing species richness, increasing mortality rates.”)

— Cientistas, Estudo publicado na revista Science

Próximos passos

O estudo aponta a importância de entender os fenômenos que impulsionam essas ondas de calor marinhas, uma vez que quase 90% do calor excedente retido pelo sistema climático da Terra acaba nos oceanos. À medida que as ondas de calor marinhas continuam a se intensificar, proteger os ecossistemas marinhos e as economias costeiras deve ser uma prioridade global. Os próximos passos incluem melhorar ferramentas de previsão e estratégias de adaptação para enfrentar essa crescente ameaça climática.

“Essa abordagem abrangente proporciona insights críticos sobre a variabilidade e os mecanismos que sustentam [as ondas de calor marinhas] em diferentes regiões.”
(“This comprehensive approach provides critical insights into the variability and mechanisms sustaining [marine heatwaves] across different regions.”)

— Cientistas, Estudo publicado na revista Science

Compreender os processos que impulsionam essas ondas de calor marinhas é mais importante do que nunca, pois podem ser indicadores precoces de um ‘ponto de inflexão climático’, onde sistemas interconectados começam a mudar rapidamente e de forma irreversível, sublinhando a urgência de ações adequadas para mitigar efeitos adversos.

Fonte: (Space.com – Space & Exploração)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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