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Space & Exploração

Satélites da NASA mostram ganho de gelo na Antártica

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São Paulo — InkDesign News — Um estudo recente revela que a Antártica teve um ganho de massa de gelo entre 2021 e 2023, contrariando a tendência de perda de gelo observada ao longo das duas últimas décadas. Utilizando dados dos satélites da NASA, os pesquisadores da Universidade Tongji, em Xangai, monitoraram as mudanças na camada de gelo do continente, que, apesar do aumento das temperaturas médias globais, apresentou um aumento significativo em alguns períodos.

Detalhes da missão

O estudo, publicado em 19 de março na revista Science China Earth Sciences, analisou dados coletados pelos satélites Gravity Recovery And Climate Experiment (GRACE) e GRACE Follow-On desde 2002. O trabalho revelou que, entre 2002 e 2020, a Antártica perdeu cerca de 81 bilhões de toneladas de gelo por ano, número que aumentou para 157 bilhões de toneladas anuais na segunda metade desse período. Entretanto, de 2021 a 2023, a massa de gelo ganhou uma média de 119 bilhões de toneladas por ano.

Tecnologia e objetivos

Os instrumentos dos satélites GRACE são projetados para medir variações na gravidade da Terra, o que permite a detecção de mudanças de massa, como a alteração na camada de gelo. Esses dados são cruciais para entender o impacto do derretimento do gelo nos níveis do mar. “Quase todas as percas de gelo da Antártica são provenientes de glaciares em outras partes que estão acelerando e fluindo para o oceano quente”, disse Tom Slater, um pesquisador em ciências ambientais.

“A atmosfera pode reter mais umidade em um clima mais quente, aumentando a probabilidade de eventos climáticos extremos, como a nevazões intensas que causaram o recente ganho de massa no leste da Antártica.”
(“In a warmer climate the atmosphere can hold more moisture — this raises the likelihood of extreme weather such as the heavy snowfall which caused the recent mass gain in East Antarctica.”)

— Tom Slater, Pesquisador em Ciências Ambientais, Universidade Northumbria

Próximos passos

Os pesquisadores projetam investigar a ocorrência de anomalias climáticas que resultaram no recente ganho de gelo, enfatizando que os ganhos podem ser temporários. “Os dados preliminares em 2025 indicam que os níveis de gelo estão semelhantes aos alcançados em 2020, antes do ganho abrupto”, disse o estudo. Enquanto isso, colaborações entre instituições científicas globais continuarão a se concentrar na modelagem climática para prever futuras tendências no continente gelado.

Assim, apesar das flutuações nas massas de gelo da Antártica, a agregação de dados permite entender melhor como as mudanças climáticas estão afetando ecossistemas e níveis do mar, contribuindo significativamente para o avanço do conhecimento científico sobre as alterações climáticas. O impacto duradouro do aumento das temperaturas globais exigirá monitoramento contínuo.

Fonte: (Space.com – Space & Exploração)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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