
Baikonur Cosmodrome, Cazaquistão — InkDesign News — Um foguete Soyuz lançará hoje, 3 de julho, a espaçonave de carga não tripulada Progress 92 em direção à Estação Espacial Internacional (ISS) às 15h32 EDT (19h32 GMT; 12h32 do dia 4 de julho no horário local).
Detalhes da missão
A Progress 92 transportará aproximadamente três toneladas de alimentos, combustível e outros suprimentos para a ISS. Caso tudo ocorra conforme o planejado, a nave irá acoplar-se ao módulo Poisk da estação no sábado, 5 de julho, às 17h27 EDT (21h27 GMT). A NASA transmitirá as atividades de acoplamento ao vivo, a partir das 16h45 EDT (20h45 GMT) no sábado.
Tecnologia e objetivos
A Progress, um dos três tipos de naves cargueiras que fornecem suprimentos à ISS, utiliza tecnologia avançada para operar autonomamente. O veículo foi projetado para uma única missão, portanto, sua decomposição atmosférica está programada para ocorrer cerca de seis meses após a entrega. A nave chegará ao módulo Poisk, substituindo a Progress 90, que se desagregou do mesmo local de acoplamento em 1º de julho após uma estadia de aproximadamente sete meses. “A Progress 90 irá queimar na atmosfera da Terra em breve, o mesmo destino que aguarda a Progress 92 em seis meses”, disse um representante da NASA.
Próximos passos
Além de sua missão imediata de entrega, a Progress 92 também faz parte de um cronograma operacional bem definido para a estação. A visita da nave permitirá a realização de experimentos científicos que exigem insumos regulares. Vale ressaltar que a Progress é uma das três espaçonaves que transportam carga para a ISS, ao lado do Cygnus da Northrup Grumman e do Dragon da SpaceX. “O Dragon é reutilizável e pode trazer de volta à Terra amostras científicas e outros materiais”, destacou um especialista em tecnologia espacial.
Este lançamento representa um avanço significativo na exploração espacial, fortalecendo as infraestruturas de logística que suportam a vida e a pesquisa humana fora da Terra. A colaboração internacional e a inovação tecnológica são cruciais para o futuro das missões interplanetárias e a compreensão do cosmos.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)