
Cornell University — InkDesign News — Robôs coletivos e sistemas autônomos estão ganhando destaque na pesquisa em robótica avançada, com foco na coordenação de múltiplos agentes para execução de tarefas complexas, inspiradas em comportamentos de insetos sociais.
Tecnologia aplicada
O laboratório Collective Embodied Intelligence, da Cornell University, liderado pela professora Kirstin Petersen, desenvolve robôs coletivos que utilizam sensores integrados para percepção ambiental e comunicação entre unidades. Estes sistemas empregam algoritmos avançados de coordenação distribuída, que permitem aos robôs atuarem de forma colaborativa para alcançar objetivos que excedem as capacidades individuais.
Os robôs são equipados com sensores de proximidade, câmeras e dispositivos de comunicação wireless, garantindo alta autonomia e rápida resposta a mudanças no ambiente. Os algoritmos de controle implementados são inspirados em comportamentos naturais de insetos sociais, como formigas e abelhas, otimizando a eficiência da cooperação em cenários dinâmicos.
Desenvolvimento e testes
Os protótipos são testados em ambientes controlados que simulam operações em áreas externas e industriais, com variações de iluminação, terreno e presença de obstáculos. Os robôs passam por ciclos intensivos de repetição, avaliando a robustez do hardware e a eficiência dos algoritmos de navegação e decisão colaborativa. O laboratório também realiza estudos comparativos entre modelos artificiais e o comportamento observado em insetos naturais para aprimorar os sistemas embarcados.
Impacto e aplicações
Os resultados das pesquisas têm implicações diretas em aplicações industriais, como inspeção remota, manutenção automatizada e operações logísticas que demandam flexibilidade e resiliência. Sistemas robóticos coletivos podem substituir inspeções em locais de difícil acesso, promovendo segurança e redução de custos operacionais. Também contribuem para a automação de processos que exigem múltiplas unidades trabalhando em conjunto, ampliando a produtividade e a precisão das tarefas.
“Nossa pesquisa explora como robôs podem colaborar para alcançar comportamentos complexos que um agente isolado não conseguiria realizar”
(“Our research explores how robots can collaborate to achieve complex behaviors beyond what a single agent could accomplish”)— Kirstin Petersen, Professora Associada, Cornell University
Próximos passos incluem o aprimoramento da autonomia dos sistemas, aumento da escala dos coletivos e integração de inteligência adaptativa para resposta a ambientes ainda mais desafiadores, ampliando o potencial de uso em indústrias diversas.
Para mais informações, acesse também Robótica e Automação.
Fonte: (Robohub – Robótica & Automação)