
São Paulo — InkDesign News — O Reachy Mini, um robô de mesa desenvolvido pela Hugging Face e Pollen Robotics, surge como uma inovação no design contemporâneo, unindo estética amigável e tecnologia de ponta para transformar a interação homem-máquina.
Design de produto
O Reachy Mini se destaca por sua abordagem de design que prioriza a acessibilidade e a expressividade. Com apenas 28 cm de altura e 1,5 kg, o robô possui um visual que se assemelha a um animal de estimação, desafiando as normas de design rígido frequentemente associados à robótica. Seus olhos LED animados e antenas que se movem conferem um caráter quase vivo, criando uma conexão emocional com os usuários.
Inovação e materiais
A estrutura do Reachy Mini foi projetada para ser modular e personalizável. Inclui componentes 3D impressos, permitindo que os usuários ou desenvolvedores façam modificações. Disponível em uma versão Lite por R$ 1.500, que se conecta a computadores, ou como uma versão autônoma com Raspberry Pi 5, que opera de forma independente. A integração com a comunidade open-source da Hugging Face possibilita um acesso facilitado a uma gama de modelos de IA, oferecendo capacidades como reconhecimento de objetos e conversação.
“A capacidade de personalização torna cada Reachy Mini único, ao mesmo tempo que promove um senso de comunidade entre os usuários.”
(“The ability to customize makes each Reachy Mini unique, while fostering a sense of community among users.”)— Equipe de Desenvolvimento, Hugging Face
Sustentabilidade e impacto
A filosofia por trás do Reachy Mini reflete um compromisso com um futuro mais humano na robótica, onde a interação não se limita a um simples uso funcional. A acessibilidade do design inspira interesse em programação e robótica, especialmente em ambientes educacionais. Além disso, seu componentismo e a natureza open-source incentivam práticas sustentáveis e de compartilhamento de conhecimento.
A previsão é que a versão Lite chegue ao mercado no final do verão de 2025, enquanto a versão autônoma, que permitirá um uso não dependente de fios, deve ser lançada no outono do mesmo ano. Essa mudança pode ampliar ainda mais as possibilidades de uso e educacional, fortalecendo a adoção de tecnologias emergentes em cursos de STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática).
Fonte: (yankodesign – Design)