São Paulo — InkDesign News — Dirigentes do Partido dos Trabalhadores (PT) avaliam que Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda, é o principal quadro da sigla em São Paulo e defendem que seu nome esteja nas urnas em 2026, seja para concorrer ao Senado ou ao governo estadual. A avaliação ocorre em meio ao cenário eleitoral para o pleito do próximo ano.
Contexto político
A articulação em torno da candidatura de Fernando Haddad acontece em um momento em que o PT enfrenta indefinições internas, especialmente no que tange à presidência nacional do partido e à formação de palanques em São Paulo. Para concorrer nas eleições de 2026, Haddad precisaria se descompatibilizar do cargo que ocupa como ministro da Fazenda até abril do próximo ano. Outros quadros do PT paulistano, como Alexandre Padilha (Saúde), Luiz Marinho (Trabalho e Emprego) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), também estão na Esplanada dos Ministérios, o que reforça o peso da sigla no Estado.
Além dos nomes do PT, dirigentes partidários têm cotado para a candidatura ao governo de São Paulo o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Empreendedorismo, Márcio França (PSB), ampliando o espectro da esquerda na disputa estadual.
Reações e debates
O debate interno do PT sobre a candidatura de Haddad ainda não está aberto, por conta das indefinições quanto à liderança nacional e estratégias eleitorais. O partido avalia que os ministros políticos do governo Lula 3 devem considerar candidatar-se, aproveitando a exposição e as entregas realizadas recentemente.
“O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é o principal quadro da sigla em São Paulo e que seu nome ‘precisa’ estar nas urnas em 2026 — seja para a disputa de cadeira no Senado ou pelo Palácio dos Bandeirantes.”
— Fontes do PT à CNN
“Para disputar o pleito, o petista precisaria se descompatibilizar do seu cargo na Fazenda até abril do ano que vem.”
— Declarações oficiais do Ministério da Fazenda
Desdobramentos e desafios
Os próximos meses deverão definir a estratégia eleitoral do PT e de seus aliados em São Paulo, especialmente a definição sobre as candidaturas ao governo estadual e ao Senado. Dado o cenário político incerto, incluindo a disputa pela presidência nacional do PT, as decisões sobre palanques permanecem suspensas momentaneamente.
Além disso, o desempenho do governo Lula 3 será um fator importante no embasamento das candidaturas dos ministros petistas, que terão que equilibrar suas funções administrativas com as exigências do calendário eleitoral. O impacto dessa dinâmica poderá influenciar não apenas as eleições estaduais, mas também o fortalecimento do PT no cenário nacional.
A articulação em São Paulo é particularmente estratégica, pois o estado é um dos maiores colégios eleitorais do país, com reflexos diretos nas eleições federais e na composição do Congresso.
O futuro político de Fernando Haddad e outros ministros do PT em São Paulo deve ser acompanhado atentamente, dado seu potencial para impactar a configuração da esquerda nas próximas eleições e o posicionamento do partido no tabuleiro político nacional.
Fonte: (CNN Brasil – Política)
