
São Paulo — InkDesign News — Nas últimas semanas, uma proposta controversa surgida nos bastidores do governo dos Estados Unidos tornou-se objeto de intensos debates sobre as implicações da tecnologia e do urbanismo no cenário geopolítico do Oriente Médio.
Contexto e lançamento
O chamado “GREAT Trust”, ou Fundo de Reconstituição, Aceleração Econômica e Transformação de Gaza, tem como objetivo a revitalização da exótica e devastada região, onde a população palestina enfrenta uma crise humanitária. Com o respaldo de grandes investimentos, a proposta sugere a construção de cidades inteligentes em um contexto que, segundo críticos, pode ser interpretado como uma forma de colonização moderna.
Design e especificações
O plano, de acordo com documentos obtidos, prevê a criação de seis a oito “cidades inteligentes” que integrarão faculdades, centros comerciais e infraestrutura moderna. As especificações incluem a construção de zonas de manufatura de alta tecnologia, portos e até a intitulação de uma área chamada “Zona de Manufatura Inteligente de Elon Musk”. Cada família que optar pela relocação terá acesso a um pagamento inicial e subsídios de aluguel para facilitar a transição.
A proposta inclui um token digital como compensação pela propriedade, visando estimular investimentos privados na região, desviando assim a responsabilidade de custos do governo americano.
(“The proposal includes a digital token as compensation for ownership, aiming to stimulate private investments in the region, thus diverting the financial responsibility from the U.S. government.”)— The Washington Post
Repercussão e aplicações
A comunidade internacional rapidamente reagiu ao vazar do plano, levantando preocupações sobre seus efeitos sobre a população local, que já sofre com um número alarmante de baixas civis. Com mais de 60.000 mortos, a proposta de relocação forçada vem sendo criticada por especialistas em direitos humanos, que acusam o governo israelense de genocídio. O fato de que a economia local possa ser suprimida em prol de beneficiários de investidores privados é uma questão que demanda atenção.
Observadores apontam que o plano pode acabar servindo mais aos interesses de Israel do que às necessidades dos palestinos que ali residem, perpetuando um ciclo de exclusão.
(“Observers point out that the plan may end up serving Israel’s interests more than the needs of the Palestinians who reside there, perpetuating a cycle of exclusion.”)— Gizmodo
À medida que o debate avança, observa-se um crescente movimento sobre a utilização de tecnologia e urbanismo em contextos de conflito, enfatizando a importância de soluções que respeitem os direitos humanos e promovam a convivência pacífica entre culturas.
Fonte: (Gizmodo – Cultura Tech & Geek)