
Foz do Amazonas — InkDesign News — A Petrobras planeja realizar a Avaliação Pré-Operacional (APO) na Foz do Amazonas em 40 dias. A companhia aguarda a licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para explorar petróleo na região.
Panorama econômico
Com o cenário de alta demanda energética e pressões globais sobre a produção de petróleo, a Petrobras busca maximizar suas operações na Margem Equatorial, localizada no litoral do Amapá. O processo de licenciamento envolve garantir a conformidade ambiental em face do crescente escrutínio público e regulatório. A recuperação ambiental e a remoção de colonias de coral-sol do casco da sonda de perfuração são etapas essenciais antes da mobilização da mesma para o local da operação.
Indicadores e análises
A Petrobras informa que a remoção da espécie invasora deverá levar 20 dias, somando-se ao tempo de viagem da Baía de Guanabara até a Foz do Amazonas, que será de 16 a 20 dias, conforme estimativas da empresa. “A APO poderia acontecer no início de julho, na estimativa da Petrobras”, afirmam fontes próximas ao processo. Enquanto isso, técnicos do Ibama projetam que o simulado ocorrerá entre julho e agosto.
Impactos e previsões
O Ibama coordenará a APO, criando cenários de acidentes para testar a capacidade de resposta da Petrobras. O simulado abordará aspectos como o vazamento de petróleo e as condições climáticas. A execução eficiente dessa avaliação será fundamental para a continuidade do investimento da Petrobras na região, visto que uma avaliação positiva pode influenciar os planos futuros da empresa. Segundo um especialista, “o plano apresentado no papel é exequível” (“the plan presented on paper is feasible”).
“O Ibama insere detalhes à emergência, que podem incluir desde a inutilização de uma plataforma até o resgate de um animal oleado.”
(“Ibama adds details to the emergency, which can include everything from the shutdown of a platform to the rescue of an oil-covered animal.”)— Técnicos do Ibama
Os próximos desdobramentos podem incluir ajustes na estratégia de licenciamento e diálogo com comunidades locais, dado o potencial impacto ambiental e social das operações de petróleo na região. A Petrobras se encontra em uma posição crucial, podendo se destacar ou enfrentar desafios significativos dependendo dos resultados da APO e da aceitação do Ibama.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)