Pesquisador testa segurança de veículos autônomos contra malware

São Paulo — InkDesign News — Um novo estudo sobre a segurança de veículos autônomos revela como comandos maliciosos podem ser explorados, destacando a vulnerabilidade da teleoperação em situações críticas. O pesquisador Zhisheng Hu da Zoox apresentou detalhes sobre os riscos e as descobertas durante a Black Hat USA 2025.
Vetor de ataque
Os veículos autônomos, como os modelos de “robotaxi” da Zoox, dependem de inteligência artificial (IA) para navegar e tomar decisões em tempo real. Ao enfrentar obstáculos como zonas de construção, esses veículos podem solicitar novos comandos a teleoperadores, criando uma janela para possíveis ataques. As falhas na manipulação de comandos podem permitir que um atacante interfira nas operações do veículo, colocando em risco a segurança de passageiros e pedestres.
Impacto e resposta
Durante sua pesquisa, Hu utilizou um framework de fuzzing para testar a resposta de veículos autônomos a comandos potencialmente nocivos. Essa técnica gera uma variedade de situações estressantes que ajudam a identificar vulnerabilidades. Hu observou que “com cada loop, o fuzzer fica mais inteligente”
(“With every loop, the fuzzer gets smarter, and eventually it helped us to uncover those hidden malicious commands.”)
— Zhisheng Hu, Engenheiro de Segurança de Produto, Zoox.
Análise e recomendações
A pesquisa também abordou ocasiões críticas em que comandos aparentemente seguros se tornaram arriscados. A confusão em zonas de construção foi destacada como um cenário comum que revelou falhas significativas. A análise de causa raiz e a retificação da lógica de decisão foram fundamentais para melhorar a resiliência do sistema. Como resultado, é vital que os fabricantes de veículos autônomos continuem a desafiar seus sistemas de segurança como um atacante no mundo real faria.
A segurança de veículos autônomos está em evolução, mas desafios permanecem. A contínua inovação nas técnicas de teste e mitigação é essencial para proteger esses sistemas complexos contra ataques cibernéticos.
Fonte: (Dark Reading – Segurança Cibernética)