
Santos — InkDesign News — O técnico português Pedro Caixinha acionou o Santos na Fifa para cobrar o pagamento da multa rescisória após a rescisão do contrato entre as partes, sem acordo para quitar a dívida estimada em cerca de R$ 15 milhões. O caso tem gerado tensão dentro do clube paulista e pressiona o Peixe a buscar uma solução rápida.
Desenvolvimento do caso
Desde sua demissão, o clube e Caixinha não chegaram a um consenso sobre o pagamento da multa rescisória. O Santos tentou negociar o valor em parcelas, mas a demora na resolução motivou o treinador a registrar uma reclamação formal na Federação Internacional de Futebol (Fifa). Paralelamente, o clube avançou no registro do técnico Cleber Xavier no Boletim Informativo Diário da CBF (BID), numa tentativa de seguir com sua estrutura técnica enquanto o impasse persiste.
“Queremos resolver a situação da melhor forma possível, mas precisamos que o pagamento respeite a realidade financeira do clube”
— Fonte não identificada, Santos Futebol Clube
Destaques e estatísticas
O impasse financeiro entre Santos e Caixinha não é isolado no contexto do clube, que enfrenta dificuldades no Brasileirão e sofre pressão dentro e fora de campo. O Peixe tem registrado dificuldades em conseguir bons resultados, evidenciado pelas recentes campanhas abaixo do esperado, o que aumenta a urgência em resolver pendências financeiras e técnicas para recuperar o desempenho.
“A atitude do técnico é rígida, mas a cobrança está dentro do previsto em contratos futebolísticos”
— Analista esportivo, CNN Brasil
Repercussão e próximos passos
A situação preocupa a diretoria santista, que agora corre contra o tempo para evitar sanções maiores. Caso o impasse não seja resolvido, o clube pode sofrer um “transfer ban” — impedimento de registrar novos jogadores — pela Fifa, o que comprometeria ainda mais a temporada e a estratégia do time para os próximos meses. A alternativa mais viável para o Peixe é formalizar um acordo parcelado, mas desde que possa ser cumprido com segurança financeira.
O cenário atual reforça a necessidade de um equilíbrio entre as obrigações contratuais e a saúde financeira do clube, para que o Santos possa seguir focado no campeonato e na reconstrução de sua equipe técnica e esportiva.
Fonte: (CNN Brasil – Esportes)