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Inteligência Artificial

OpenAI relança modelo GPT-4 após críticas da comunidade

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São Paulo — InkDesign News — A decisão da OpenAI de substituir o modelo GPT-4o pelo mais acessível GPT-5 deriva de preocupações crescentes sobre os efeitos nocivos do uso contínuo de chatbots, que incluem relatos de experiências traumáticas entre usuários.

Contexto da pesquisa

A introdução da inteligência artificial como companheira emocional gerou debates sobre suas consequências. Em um contexto de crescente atenção em relação ao impacto psicológico de sistemas como o GPT-4o, a OpenAI revisou suas abordagens. Pesquisadores da Cosmos Institute, uma organização dedicada a estudar IA e filosofia, expressaram preocupações sobre a rapidez nas mudanças e os efeitos dessa tecnologia nas relações humanas. Joel Lehman, um dos colaboradores, destacou a importância de uma abordagem mais reflexiva ao lidar com ferramentas que podem afetar o bem-estar dos usuários.

Método e resultados

Avaliando os sistemas, a OpenAI realizou avaliações internas para comparar o desempenho entre o GPT-4o e o GPT-5. O novo modelo apresenta uma maior capacidade de recusar validações automáticas e responde de maneira menos afirmativa, minimizando o risco de conduzir usuários a delírios. A repercussão foi sentida especialmente entre mulheres de 20 a 40 anos, que relataram um forte vínculo emocional com o GPT-4o, considerando-o até como parceiro romântico. Um estudo de casos revelou que a mudança de tom do GPT-5 deixou algumas usuárias sem a sensação de intimidade que experimentavam com o modelo anterior.

Implicações e próximos passos

A transição repentina para o GPT-5 levantou questões sobre os riscos sociais associados à dependência de companheiros virtuais. A redução da interação humana direta, potencialmente exacerbada pelo uso de tecnologias como chatbots, pode levar a uma fragmentação maior da compreensão coletiva no âmbito social. Lehman alerta:

“O maior medo que tenho é que simplesmente não consigamos entender o mundo uns aos outros.”
(“The biggest thing I’m afraid of,” he says, “is that we just can’t make sense of the world to each other.”)

— Joel Lehman, Pesquisador, Cosmos Institute

A necessidade de mais pesquisas é evidente, uma vez que as respostas emocionais à perda de um sistema de IA não devem ser ignoradas. O intuito seria equilibrar benefícios e danos causados pelas interações com esses modelos.

A sinergia entre inteligência artificial e relações humanas continua a ser um campo fértil para investigação, levantando questionamentos sobre a natureza das interações sociais e o papel das máquinas no cotidiano. O diálogo sobre a ética e a forma como essas plataformas são introduzidas deve ser priorizado à medida que a tecnologia avança.

Fonte: (MIT Technology Review – Artificial Intelligence)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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