OpenAI lança ChatGPT para estudantes com inteligência artificial

São Paulo — InkDesign News — Estudantes universitários e educadores têm elogiado o novo modo de estudo da OpenAI, que utiliza inteligência artificial para personalizar a aprendizagem, embora surjam preocupações sobre a precisão das informações fornecidas pelo sistema.
Contexto da pesquisa
A OpenAI, em colaboração com universBidades como Princeton e Wharton, desenvolveu o “Study Mode”, uma funcionalidade que visa adaptar o ensino às necessidades de cada estudante. Christopher Harris, educador em Nova Iorque e criador de um currículo focado em alfabetização digital, observa que as metodologias empregadas no “Study Mode” baseiam-se em princípios socráticos, o que pode incentivar professores a ver a inteligência artificial como aliada no processo educacional. Segundo ele, “Professores verão isso como uma colaboração no apoio à aprendizagem em vez de uma forma de os alunos enganarem em suas tarefas” (“Professors will see this as working with them in support of learning as opposed to just being a way for students to cheat on assignments.”).
Método e resultados
O “Study Mode” é uma versão ajustada do ChatGPT, projetada para reduzir respostas diretas em favor de explicações mais aprofundadas. Essa abordagem, enquanto promove o engajamento ativo do aluno, levanta questões sobre a qualidade da informação fornecida. O sistema, portanto, não é exclusivo de textos acadêmicos, mas sim uma amalgama de informações, incluindo conteúdos duvidosos encontrados em plataformas como Reddit e Tumblr. Dada a natureza da inteligência artificial, detalha-se que é difícil filtrar informações corretas das imprecisas.
Implicações e próximos passos
A reinterpretação da inteligência artificial como ferramenta de empoderamento educacional pode prometer uma redução da desigualdade no acesso a recursos de aprendizagem. Leah Belsky, chefe de educação da OpenAI, afirma, “Podemos começar a fechar a lacuna entre aqueles com acesso a recursos de aprendizagem e educação de alta qualidade e aqueles que historicamente foram deixados para trás” (“We can begin to close the gap between those with access to learning resources and high-quality education and those who have been historically left behind.”). Contudo, a potencial difusão de informações incorretas como parte do suporte educacional traz à tona apetites éticos que precisam ser discutidos. O caminho a seguir deve incluir uma avaliação cuidadosa das fontes de conteúdo e um alinhamento mais rigoroso com materiais acadêmicos aprovados.
A proposta do “Study Mode” representa um avanço promissor, mas é clara a necessidade de abordagens que garantam a qualidade educacional, evitando assim a desinformação. O futuro da inteligência artificial na educação depende de um equilíbrio entre inovação e rigor acadêmico.
Fonte: (MIT Technology Review – Artificial Intelligence)