
Brasília — InkDesign News — Dados divulgados nesta semana pela Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que mais de um bilhão de pessoas no mundo vive com transtornos mentais, incluindo ansiedade e depressão, prejudicando tanto a qualidade de vida quanto a economia global.
Contexto e objetivos
A saúde mental é um dos desafios contemporâneos mais prementes, afetando indivíduos de diversas idades e contextos socioeconômicos. A OMS classifica a ansiedade e a depressão como os transtornos mais prevalentes, afetando desproporcionalmente as mulheres. As políticas de saúde mental precisam evoluir para garantir atendimento e suporte adequados a essa população.
Metodologia e resultados
Os dados da OMS foram coletados de estudos epidemiológicos que abrangem diferentes regiões do globo e diversos grupos demográficos. A análise mostra que transtornos mentais são a segunda maior causa de incapacidade a longo prazo. “É a segunda maior causa de incapacidade a longo prazo, gerando perda de qualidade de vida” (diz a OMS). A epidemia de suicídio, que ceifou 721 mil vidas em 2021, destaca ainda mais a gravidade da situação.
Implicações para a saúde pública
O impacto dos transtornos mentais na sociedade e na economia global é imenso, sendo estimado em cerca de US$ 1 trilhão anuais devido à perda de produtividade. “Essas descobertas ressaltam a necessidade urgente de investimento sustentado, priorização mais rigorosa e colaboração multissetorial para expandir o acesso à saúde mental, reduzir o estigma e combater as causas profundas dos problemas de saúde mental” (afirma a OMS). As recomendações incluem a necessidade de governos e líderes agirem com urgência para garantir que o cuidado em saúde mental seja um direito básico e não um privilégio.
Em síntese, para abordar a crescente crise de saúde mental, políticas eficazes e investimentos substanciais são imperativos. O compromisso global deve se intensificar para melhorar a estrutura de atendimento e assegurar que a saúde mental receba a atenção devida nas agendas públicas, especialmente com o horizonte de reduzir as taxas de suicídio até 2030.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)