
São Paulo — InkDesign News — O Vera C. Rubin Observatory, uma nova instalação científica financiada em conjunto pela NSF e pelo Escritório de Ciência do Departamento de Energia dos EUA, promete revolucionar nossa compreensão do cosmos através de uma nova pesquisa.
Contexto da descoberta
Nomeado em homenagem à astrônoma Vera C. Rubin, que forneceu evidências conclusivas sobre a existência de matéria escura, o observatório está situado no cume do Cerro Pachón, no Chile. As condições climáticas favoráveis da região contribuem para um dos melhores locais de observação do mundo.
O Vera C. Rubin Observatory iniciará sua missão principal, o Legacy Survey of Space and Time, em 2025, durante a qual realizará varreduras noturnas do céu por uma década, capturando mudanças visíveis com precisão.
Métodos e resultados
Utilizando um telescópio de 8,4 metros equipado com a maior câmera digital já construída, o observatório capturou uma composição impressionante de 678 imagens em um período de pouco mais de sete horas, mostrando as nebulosas Trifid e Lagoon.
“A observatório do Vera C. Rubin demonstra que os Estados Unidos permanecem na vanguarda da ciência básica internacional.”
(“The Vera C. Rubin Observatory demonstrates that the United States remains at the forefront of international basic science.”)— Dr. Michael Kratsios, Diretor, Escritório de Política de Ciência e Tecnologia da Casa Branca
Com a ambição de capturar mais informações sobre o universo do que todos os telescópios ópticos da história combinados, o observatório poderá identificar milhões de asteroides, cometas e objetos interestelares, contribuindo significativamente para a defesa planetária.
Implicações e próximos passos
Dr. Patrick McCarthy, diretor do NOIRLab da NSF, afirmou que “a divulgação das primeiras imagens do observatório marca o início de uma nova era em astrofísica.” A capacidade do observatório de encontrar e catalogar asteroides poderá identificar aqueles que representam uma ameaça ao nosso planeta.
Com o plano de capturar cerca de mil imagens do céu do hemisfério sul todas as noites, o Rubin observará o céu visível a cada três ou quatro noites, iluminando mistérios cósmicos, incluindo matéria escura e energia escura.
O impacto prático das descobertas futuras poderá moldar o conhecimento científico nas próximas gerações, impulsionando novas pesquisas na astrofísica e na observação planetária.
Fonte: (sci.news– Ciência & Descobertas)