
Chile — InkDesign News — O Vera C. Rubin Observatory, localizado na cordilheira dos Andes, começou suas operações com a captação de suas primeiras imagens. Esta instalação, que visa desbravar os mistérios da matéria escura, embarca em uma jornada de 10 anos para a coleta de dados sobre o universo.
Detalhes da missão
O Vera C. Rubin Observatory foi projetado para observar o céu do hemisfério sul, capturando tudo visível a cada três noites. Com uma câmera digital de 3.200 megapixels, a maior já construída, ele irá registrar áreas do céu que abrangem aproximadamente 45 vezes o tamanho da Lua. Estima-se que, anualmente, a observatório produza cerca de cinco petabytes de dados, equivalentes a milhares de anos de músicas em MP3.
Tecnologia e objetivos
A câmera do observatório, do tamanho de um carro pequeno, representa um marco na inovação tecnológica, proporcionando um campo de visão amplo e detalhado. Os dados coletados servirão para documentar supernovas, estrelas variáveis e asteroides, além de serem fundamentais para compreender a estrutura e a distribuição das galáxias no universo. Como explica Vera Rubin, “Cada novo dado leva a novas perguntas sobre o que não vemos, mas sabemos que está lá.”
(“Every new data set leads to new questions about what we don’t see, but know is there.”)— Vera Rubin, Astrônoma
Próximos passos
A missão do observatório inclui a realização de estudos contínuos sobre a evolução das galáxias e as interações gravitacionais que afetam a luz. Com os primeiros resultados esperados dentro de poucos anos, os cientistas colaborarão globalmente para aprofundar a pesquisa sobre a matéria escura. Segundo os pesquisadores, “Estamos apenas começando a entender a complexidade do universo que nos cerca.”
(“We are just beginning to understand the complexity of the universe around us.”)— Samantha Thompson, Historiadora da Astronomia
O Vera C. Rubin Observatory representa um avanço significativo na exploração espacial e na ampliação do nosso conhecimento sobre a estrutura do cosmos. As descobertas que emergirão de suas observações têm potencial para redefine o entendimento atual da matéria escura e sua influência sobre a formação e dinâmica das galáxias.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)