
Chile — InkDesign News — O Observatório Vera C. Rubin, localizado no Chile, está prestes a transformar a astronomia com a captura de 20 terabytes de dados a cada noite, permitindo que cientistas analisem um volume sem precedentes de informações celestes.
Detalhes da missão
O projeto, denominado “Legacy Survey of Space and Time”, está previsto para coletar cerca de 500 petabytes de dados nos próximos dez anos. Isto equivale a meio milhão de discos Blu-ray em 4K UHD. Os dados serão transmitidos através de uma rede dedicada até o SLAC National Accelerator Laboratory, na Califórnia, e, posteriormente, enviados ao IN2P3, na França, e a um centro de computação no Reino Unido.
Tecnologia e objetivos
O sistema de gerenciamento de dados, conhecido como Data Butler, será fundamental para classificar e fornecer acesso a informações específicas. Este serviço registra todos os metadados, permitindo que os astrônomos consultem imagens de maneira eficiente. “An astronomer can come up with pretty much any query they want written in astronomy terms talking about astronomical objects, timescales or coordinate systems, and the Data Butler fetches what they need,” disse George Beckett, Coordenador do U.K. Data Facility para o Rubin.
“Em termos de dados, estamos pelo menos uma ordem de magnitude maiores do que os telescópios anteriores”
(“In terms of data, we’re at least an order of magnitude bigger than previous telescopes.”)— George Beckett, Coordenador do U.K. Data Facility para o Rubin
Próximos passos
A missão terá a participação de sete corretores que processarão os 10 milhões de alerts gerados diariamente. Estas entidades ajudam a filtrar e priorizar as informações, utilizando algoritmos de aprendizado de máquina e métodos tradicionais. Beckett mencionou: “Astronomers can sign up to a broker, describe the kind of things they’re interested in, and hope that with appropriate descriptions the 10 million alerts each night will be filtered down to maybe two or three.” O próximo desafio é garantir que os dados sejam analisados em tempo hábil, permitindo que os astrônomos investiguem eventos transientes, como supernovas e quasares.
O volume de dados obtido pelo Observatório Rubin não apenas contribuirá para a pesquisa atual, mas também servirá como um recurso valioso para futuras investigações astronômicas.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)