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Space & Exploração

NASA testa dispositivos impulsionados por luz solar na estratosfera

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São Paulo — InkDesign News — Pesquisadores do Harvard John A. Paulson School of Engineering and Applied Sciences (SEAS) testaram, pela primeira vez, dispositivos autoelevatórios, impulsionados pela luz solar, em condições de quase-vácuo, similares às da estratosfera terrestre, marcando um avanço significativo na ciência atmosférica.

Detalhes da missão

O experimento recente, publicado em um artigo na revista Nature em 13 de agosto, demonstrou que pequenos membranes de 1 centímetro puderam flutuar em uma câmara de vácuo quando expostos a uma luz equivalente a cerca de 55% da intensidade da luz solar natural. A expectativa é que, com adaptações, essas membranas possam elevar sensores e antenas menores a altitudes de até 100 km.

Tecnologia e objetivos

As membranas são feitas de óxido de alumínio e uma camada de cromo, utilizando o fenômeno da fotóforese, no qual uma parte do material aquece mais que a outra, gerando um movimento para cima à medida que as moléculas de gás colidem com o lado mais quente. O líder do estudo, Ben Schafer, ressaltou:

“Esse é um grande resultado mostrando que isso realmente funcionaria nas mesmas condições que você tem na alta atmosfera.”
(“That’s a big result showing that this would actually work in the same conditions that you have in the upper atmosphere.”)

— Ben Schafer, Pesquisador, Harvard SEAS

O projeto visa estudar a “ignorosphera”, uma região atmosférica entre 50 e 85 quilômetros onde pouco se pode realizar medições diretas.

Próximos passos

A equipe pretende aprimorar os materiais e estruturas das membranas para reduzir seu peso, possibilitando a construção de dispositivos maiores que poderiam ser lançados de balões estratosféricos. Schafer explicou que as membranas, se um dia comercializadas, poderiam facilitar estudos climáticos e até mesmo rivalizar com constelações de satélites como as da SpaceX.

“Obter dados precisos dessa região sobre ventos, temperaturas e pressões aumentaria significativamente a precisão dos modelos climáticos globais existentes.”
(“Getting accurate data from this region about winds, temperatures, pressures, etc. would really up the accuracy of existing global climate models.”)

— Ben Schafer, Pesquisador, Harvard SEAS

Essa tecnologia tem o potencial de transformar a exploração espacial, oferecendo novas formas de coletar dados cruciais em áreas pouco exploradas da atmosfera e contribuindo para o entendimento das interações entre atividades solares e a atmosfera terrestre.

Fonte: (Space.com – Space & Exploração)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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