São Paulo — InkDesign News — Um recente decreto executivo assinado pelo presidente Trump removeu os direitos de negociação coletiva de milhares de funcionários da NASA, afetando engenheiros, cientistas e técnicos em diversas instalações da agência, o que marca uma grande mudança nas relações trabalhistas no setor espacial.
Detalhes da missão
O decreto, datado de 28 de agosto de 2025, exclui a NASA de proteções federais de administração de trabalho, reafirmando sua posição na lista de agências que não podem participar de negociações coletivas sob justificativa de segurança nacional. Estima-se que mais de 50% da força de trabalho da NASA era representada por sindicatos antes da mudança. Com esta ordem, a possibilidade de negociação sobre questões como condições de trabalho, atribuições de escritório e trabalho remoto pode ser eliminada sem aviso prévio.
Tecnologia e objetivos
A nova ordem executiva modifica aspectos fundamentais da relação trabalhista entre a NASA e seus funcionários, colocando a agência em uma posição vulnerável diante de cortes orçamentários. O impacto imediato é a remoção da capacidade legal do Goddard Engineers, Scientists and Technicians Association (GESTA) de representar os interesses dos trabalhadores em meio a cortes de programas e fechamento de instalações.
“O objetivo é garantir que as relações de trabalho sejam tratadas de forma unilateral, sem considerar as reivindicações dos colaboradores.”
(“The message is pretty clear: This administration does not believe that labor management relations should be in any respect bilateral.”)— Mark Gaston Pearce, Ex-presidente, National Labor Relations Board
Próximos passos
Os funcionários da NASA estão iniciando ações de advocacy e protestos para chamar a atenção pública sobre as mudanças drásticas em suas condições de trabalho. O grupo “NASA Needs Help” organizou eventos para pressionar o Congresso a restaurar os direitos trabalhistas da agência. No entanto, a falta de supervisão laborativa eleva as incertezas sobre o futuro e a capacidade de reivindicar direitos sem temer retaliações.
“Sem a capacidade de fazer valer nossos direitos, devemos confiar apenas na pressão pública e nas ações legais.”
(“Federal employees will have to pursue civically as best as they can.”)— Mark Gaston Pearce, Ex-presidente, National Labor Relations Board
A situação na NASA ilustra um ponto crítico na exploração espacial, onde as condições de trabalho dos profissionais envolvem não apenas o avanço da ciência, mas também a integridade e segurança social dos que contribuem para esse progresso. O futuro da exploração espacial, portanto, pode depender não apenas de tecnologias avançadas, mas também da proteção dos direitos dos trabalhadores que sustentam essas missões.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)
