
Marte — InkDesign News — Um novo estudo revela que as geleiras em Marte são predominantemente compostas por gelo puro, potencialmente viável como recurso para futuros exploradores. As pesquisas, conduzidas por uma equipe internacional de cientistas, utilizou tecnologia avançada para analisar a composição dos glaciares marcianos.
Detalhes da missão
A análise foi realizada usando o instrumento de radar SHARAD (Shallow Radar), presente no Orbitador de Reconhecimento de Marte da NASA. O estudo focou em cinco locais distintos no planeta vermelho, buscando entender a proporção de rocha e gelo presente nas geleiras. Essa missão, ao longo das últimas décadas, se beneficiou de observações contínuas, acumulando dados valiosos sobre a evolução geológica de Marte.
Tecnologia e objetivos
Utilizando o SHARAD, os pesquisadores avaliaram a velocidade das ondas de radar que atravessavam diferentes materiais, bem como a dissipação de energia. Isso permitiu determinar que a maioria das geleiras analisadas é composta de pelo menos 80% de gelo. O coautor do estudo, Isaac Smith, comentou:
“Diferentes técnicas tinham sido aplicadas por pesquisadores a vários locais, e os resultados não podiam ser facilmente comparados.
(“Different techniques had been applied by researchers to various sites, and the results could not be easily compared.”)— Isaac Smith, Cientista Sênior, Instituto de Ciência Planetária
Próximos passos
Os cientistas planejam expandir suas investigações para incluir mais geleiras, aprimorando a compreensão da distribuição e composição do gelo ao redor de Marte. Aharonson, outro coautor, observou:
“Nós encontramos uma consistência surpreendente na pureza dessas geleiras, o que sugere condições ambientais similares ao longo do planeta.
(“We found a surprising consistency in the purity of these glaciers.”)— Oded Aharonson, Professor de Ciência Planetária, Instituto Weizmann de Ciência
Esses avanços não apenas fornecem insights sobre a história climática de Marte, mas também abrem possibilidades para a exploração humana futura, evidenciando a importância do gelo como uma potencial fonte de recursos em um ambiente que continua a intrigar os cientistas. O estudo foi publicado no periódico Icarus em 12 de julho.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)