
Chile — InkDesign News — O Observatório ALMA, localizado no deserto do Atacama, tem contribuído significativamente para a astronomia moderna. Desde seu início em 2003, as 66 antenas do array têm explorado os recantos mais distantes e frios do cosmos, onde estrelas e planetas se formam.
Detalhes da missão
O projeto ALMA, cuja construção começou no início dos anos 2000, viu o início de suas operações científicas em 2011. O local foi selecionado devido à sua altitude e baixa umidade, características essenciais para a observação em comprimentos de onda milimétricos e submilimétricos. Atualmente, as antenas estão dispostas em diferentes configurações ao longo do Plateau Chajnantor, proporcionando uma capacidade de resolução sem precedentes.
Tecnologia e objetivos
O array ALMA é composto por antenas de alta precisão, com diâmetros de 7 e 12 metros. Quando operam em conjunto, essas antenas formam um único telescópio gigantesco, capaz de detectar sinais do cosmos que seriam normalmente absorvidos pela atmosfera da Terra. Um recente desafio enfrentado pelo observatório ocorreu devido a uma tempestade de neve sem precedentes, forçando-o a entrar em “modo de sobrevivência”, como relatado em uma postagem no X:
“Há quinze anos, quando as antenas chegaram ao Chile, foram montadas no local, peça por peça.”
(“Fifteen years ago, when the antennas … arrived to Chile, they were assembled on site, piece by piece.”)— ALMA Observatory
Próximos passos
O futuro do ALMA inclui a continuação da observação de fenômenos astronômicos e a colaboração com cientistas ao redor do mundo. A resiliência da infraestrutura é fundamental, especialmente após eventos climáticos extremos que impactaram a operação do observatório. À medida que as condições se estabilizam, a expectativa é de que novas descobertas sobre a formação de estrelas e planetas sejam feitas, ampliando nosso entendimento sobre a origem e evolução do universo.
O impacto do ALMA na astronomia moderna não pode ser subestimado. Ele não apenas avança nosso conhecimento sobre o cosmos, mas também serve como um modelo de colaboração internacional na ciência.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)