São Paulo — InkDesign News — A missão Hakuto-R 2 da empresa japonesa ispace, com seu módulo lunar denominado Resilience, partiu de Cabo Canaveral em 15 de janeiro de 2025 e chegou à órbita lunar em 6 de maio, explorando a superfície da lua e preparando-se para a instalação de um pequeno artefato artístico.
Detalhes da missão
O Resilience foi projetado para orbitar 100 quilômetros acima da superfície lunar, visando o Mare Frigoris (“Mar Frio”) como local de pouso. Com um cronograma estendido, a missão incluiu o transporte de cinco cargas úteis, entre elas o rover Tenacious, pesando 5 quilos, que deveria realizar coletas de amostras lunares. O pouso estava agendado para 5 de junho de 2025, quando a equipe técnica esperava capturar dados vitais para o avanço das missões lunares.
Tecnologia e objetivos
Equipado com tecnologia de ponta, o Resilience continha múltiplos instrumentos para análise científica, bem como câmeras para registrar imagens da superfície lunar. A colaboração com agências como a NASA e a JAXA foi fundamental no desenvolvimento e teste do veículo, reforçando objetivos de dar robustez às operações de exploração privada no espaço. Segundo uma fonte da ispace, “o objetivo é avançar no conhecimento lunar e possibilitar futuras colonizações”
(“The goal is to advance lunar knowledge and enable future colonizations”).— Porta-voz, ispace
Próximos passos
Após a perda de contato com o Resilience durante a tentativa de pouso, a ispace anunciou um plano de investigação para determinar as causas do incidente, revendo sistemas e protocolos de missão. “Embora tenhamos enfrentado um revés, estamos comprometidos em aprimorar nossa tecnologia para futuras missões”
(“While we faced a setback, we are committed to improving our technology for future missions”).— Porta-voz, ispace
O impacto de missões como a do Resilience é significativo para a exploração espacial, ampliando o conhecimento humano sobre a lua e as possibilidades de habitação fora da Terra. Em um contexto onde a pesquisa espacial privada avança rapidamente, o resiliência e a inovação permanecem no centro da agenda científica.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)
