
São Paulo — InkDesign News — Um espetáculo celeste encantou os amantes da astronomia durante a totalidade do eclipse lunar em 7 e 8 de setembro de 2025, quando a lua foi temporariamente revestida por um tom avermelhado, fenômeno conhecido como “lua de sangue”.
Detalhes da missão
A totalidade do eclipse ocorreu na noite do dia 7 de setembro, com a lua passando pela sombra da Terra, resultado de um alinhamento que durou várias horas. Milhões de observadores, de regiões como a Austrália Ocidental, partes da Ásia, África e Europa, assistiram ao espetáculo, que teve início às 16h13 UTC, culminando na totalidade às 18h29 UTC. O espetáculo lunar atraiu o interesse não apenas de astrônomos amadores, mas também de profissionais, que utilizaram seus equipamentos para documentar o evento.
Tecnologia e objetivos
O claro fenômeno astronômico gerou uma oportunidade ímpar para a captura de imagens de alta qualidade, utilizando câmeras avançadas, como a Nikon Z8, um modelo sem espelho, projetado para desempenho excepcional em condições de baixa luminosidade. Essa câmera, que possui um alcance de ISO de 64 a 25.600, tem se mostrado eficaz em captar a tonalidade distintiva da lua durante o eclipse, que resulta do fenômeno da dispersão de Rayleigh, fazendo com que a luz solar, ao passar pela atmosfera da Terra, seja projetada na superfície lunar.
Próximos passos
Olhares estão voltados agora para o próximo eclipse solar parcial, agendado para 21 de setembro de 2025, que será visível a partir de diversas regiões do Pacífico, incluindo Nova Zelândia e partes da Austrália. Além disso, o evento recente reforçou a importância da educação sobre astrofotografia e as medidas necessárias para proteger a visão durante eclipses solares, como o uso de óculos específicos.
“Esperamos que o fenômeno inspire a próxima geração de astronomas e entusiastas do espaço.”
(“We hope this event inspires the next generation of astronomers and space enthusiasts.”)— Dr. Kate Warren, Astrofísica, Agência Espacial Europeia
O eclipse de setembro não apenas forneceu uma visão deslumbrante, mas também representou um avanço no conhecimento humano sobre os movimentos orbitais e suas implicações científicas.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)