
São Paulo — InkDesign News — O astronauta da NASA, Jonny Kim, compartilhou seu primeiro vídeo em time-lapse da Terra a partir da Estação Espacial Internacional (ISS), exibindo auroras, tempestades de relâmpagos e as luzes das cidades iluminando o lado noturno do planeta. O ex-fuzileiro naval dos EUA lançou-se à ISS em 8 de abril deste ano a bordo de um foguete Soyuz, iniciando um período de oito meses como engenheiro de voo da Expedição 73.
Detalhes da missão
Durante sua estadia na ISS, Kim gravou uma sequência notável de fenômenos naturais. A filmagem começou com o sol se pondo atrás do disco terrestre, marcando o início da noite na estação. O vídeo apresenta uma combinação visual de estrelas brilhando acima da atmosfera densa do planeta e os relâmpagos visíveis abaixo. Kim observou que preparar a câmera e esperar a captura das imagens era análogo à pesca: “Depois de ver o resultado, eu disse a ela que parecia pescar.”
(“After seeing the result, I told her this felt like fishing.”)— Jonny Kim, Astronauta, NASA
Tecnologia e objetivos
O vídeo de Kim retrata as luzes urbanas e as auroras verdes que se movem pelo céu noturno, particularmente quando a ISS sobrevoava a região da Ásia e Austrália. Essas auroras são o resultado de partículas energéticas do vento solar que colidem com o oxigênio e o nitrogênio na atmosfera, provocando sua luminescência.
“Graças a algumas instruções e dicas, consegui capturar minha primeira aurora,” disse Kim.
(“Thanks to some instruction and tips, I caught my first aurora.”)— Jonny Kim, Astronauta, NASA
Próximos passos
A ISS orbita a Terra em uma velocidade média de 28.000 km/h, completando 16 voltas a cada 24 horas. Com um cronograma intenso de experimentos e observações, Kim e sua equipe continuarão a estudar fenômenos atmosféricos e a coletar dados que contribuirão para o conhecimento científico e as futuras missões espaciais.
A missão de Kim é um exemplo do avanço contínuo na exploração espacial e do impacto que essas observações têm na compreensão do meio ambiente da Terra, reforçando a importância da pesquisa científica contínua no espaço.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)