
São Paulo — InkDesign News — Em junho de 2025, líderes de agências espaciais de todo o mundo reuniram-se no Living Planet Symposium da Agência Espacial Europeia (ESA) em Viena, destacando a importância da colaboração internacional em um cenário de crescente rivalidade entre nações pela tecnologia e recursos. O evento enfatizou que, sem parcerias, a ciência da Terra e a resposta a desastres estão em risco.
Detalhes da missão
O simpósio ocorreu de 10 a 14 de junho de 2025, e reuniu representantes de agências espaciais da Europa, Ásia, África e Américas. O foco foi a integração de dados de observação da Terra para fortalecer a resiliência climática e a resposta a desastres. Simonetta Cheli, Diretora de Programas de Observação da Terra da ESA, afirmou que a colaboração internacional é vital: “A colaboração internacional está no DNA do que fazemos na observação da Terra”
(“International collaboration is in the DNA of what we do in Earth observation at ESA”).
Tecnologia e objetivos
O simpósio destacou iniciativas como o projeto EarthCARE, uma colaboração entre a ESA e a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA), que visa monitorar a interação entre nuvens e radiação, e o Sentinel-6, criado com a NASA, que tem como objetivo medir o nível do mar. Hironori Maejima, da JAXA, ressaltou a importância das parcerias: “A cooperação internacional é essencial”
(“At JAXA, international cooperation is very essential”).
Próximos passos
Os líderes presentes no simpósio propuseram um aumento na troca de dados e o fortalecimento de colaborações transnacionais, com foco em capacitação regional. Paul Bate, do UK Space Agency, destacou a necessidade de evitar duplicações nas iniciativas científicas: “Procuramos evitar a duplicação, evitar a fragmentação e aumentar a cooperação”
(“We seek to avoid duplication, avoid fragmentation, and enhance cooperation”). O desenvolvimento de tecnologias que conectam satélites para respostas em tempo real a desastres naturais foi também um tópico central de discussão.
O futuro das missões espaciais depende consideravelmente da cooperação internacional, e a capacidade de transformar dados em ações concretas será crucial para enfrentar os desafios globais, como mudanças climáticas e segurança alimentar.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)