NASA prevê auroras até Alabama e Califórnia por tempestade geomagnética

São Paulo — InkDesign News — Uma tempestade solar significativa está prevista para impactar a Terra, com a possibilidade de gerar auroras boreais visíveis em latitudes incomuns, incluindo regiões tão ao sul quanto Alabama e Califórnia do Norte, na noite de 1º de junho.
Detalhes da missão
Os meteorologistas espaciais preveem a ocorrência de uma tempestade geomagnética classificada como G3, com potencial para alcançar G4. Essa tempestade é desencadeada por uma ejeção de massa coronal (CME), que se originou do Sol nas primeiras horas de 31 de maio. O material solar está se movendo em direção à Terra em velocidades próximas a 1.000 km/s, podendo impactar o planeta no início de junho. Essa entrada de partículas solares pode produzir auroras visíveis em locais normalmente não alcançados.
Tecnologia e objetivos
As CME são enormes explosões de plasma e campos magnéticos que, ao interagirem com o campo magnético da Terra, provocam tempestades geomagnéticas. Quando essas colisões ocorrem, podem render auroras espetaculares que se estendem a latitudes médias. “Nossa estrela finalmente se direciona para a Terra!” afirmou a física de clima espacial Tamitha Skov em um post no X. “As previsões do modelo da NASA indicam uma tempestade solar robusta que pode ocorrer ao meio-dia do dia 1º de junho.”
(“Our sun finally aims straight for Earth! NASA model predictions show a very fast #solarstorm travelling near 1000 km/s that could hit Earth by midday June 1.”)
Próximos passos
Os especialistas aconselham o público a acompanhar os alertas de clima espacial para obter informações em tempo real sobre a previsão do tempo. Aplicativos como “My Aurora Forecast & Alerts” estão disponíveis para dispositivos iOS e Android, permitindo que os entusiastas das auroras monitorem as condições e se preparem para observar este evento raro. Espera-se que a CME chegue na madrugada do dia 1º de junho, e a visibilidade das auroras será melhor em locais escuros com uma vista ampla do horizonte norte.
A vigilância contínua do clima espacial não apenas aprimora a observação de fenômenos como as auroras, mas também contribui significativamente para nossa compreensão do comportamento solar e suas implicações no clima da Terra e nas tecnologias dependentes de satélites.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)