
São Paulo — InkDesign News — O recente decreto executivo nos Estados Unidos, datado de 6 de junho, visa reviver os voos comerciais supersônicos sobre o solo, derrubando uma proibição de 52 anos e potencialmente transformando a aviação comercial entre cidades como Nova York e Los Angeles.
Detalhes da missão
O novo regulamento estabelece um cronograma agressivo para a introdução de regras de certificação baseadas em ruído para voos supersônicos. A proibição de voos comerciais supersônicos sobre terras norte-americanas foi imposta em 1973 devido a preocupações públicas referentes ao barulho. O plano delineado inclui a revogação das proibições até 3 de dezembro, seguidas pela definição de padrões de certificação de ruído até 6 de dezembro de 2026, e a implementação de regras finais até 6 de junho de 2027.
Tecnologia e objetivos
A nova era dos voos supersônicos está sendo impulsionada por inovações como o “cruzeiro sem explosão” da Boom Supersonic e o X-59, desenvolvido pela Lockheed Martin em parceria com a NASA. Essas aeronaves buscam eliminar a reverberação do som no solo, um fenômeno que caracteriza os voos supersônicos tradicionais. “Boom’s aircraft achieved this milestone in January 2025, when it completed a test flight that successfully propelled sonic booms upward, causing them to dissipate before reaching the ground”
(“A aeronave da Boom alcançou esse marco em janeiro de 2025, quando completou um voo de teste que propeliu explosões sônicas para cima, fazendo com que se dissipassem antes de atingir o solo.”)
A proibição que vigorou por muito tempo limita nossas capacidades de viajar rapidamente através do país.
(“The ban that lasted for so long limits our capabilities to travel quickly across the country.”)— Representante da FAA
Próximos passos
Os planos para a regulamentação de voos supersônicos prometem acelerar a evolução do transporte aéreo. A comparação com a regulamentação de drones é pertinente, já que a transição para regras de uso comercial de drones ocorreu em apenas quatro anos. A possível liberação de voos comerciais supersônicos poderá reduzir o tempo de viagem entre Nova York e Los Angeles de seis para apenas 3,5 horas.
A expectativa pelo retorno desses voos é alta, considerando que países como França, Reino Unido e União Soviética também experimentaram a aviação supersônica no passado, porém com resultados que geraram grande impacto sonoro à população no solo. Esse novo desenvolvimento, aliado a padrões regulatórios mais rigorosos, pode ajudar a moldar um futuro menos ruidoso na aviação supersônica.
A reabertura do céu aos voos supersônicos representa um marco significativo para a aviação comercial, impactando a conectividade e acelerar a exploração de novas fronteiras no transporte aéreo.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)