São Paulo — InkDesign News — No dia 7 e 8 de setembro de 2025, um fenômeno encantador tomará conta do céu: o segundo eclipse lunar total do ano. Durante a noite, a Lua se transformará em uma “lua de sangue” de tonalidade avermelhada, visível para bilhões de pessoas ao redor do mundo.
Detalhes da missão
O evento lunar, que permitirá observações fascinantes, contará com um total de 82 minutos de totalidade, começando às 17h30 GMT (1h30 no horário local de Perth, 2h30 em Tóquio) e se estendendo até às 18h52 GMT. As melhores vistas do eclipse serão da região da Ásia e da Austrália Ocidental, onde os observadores poderão acompanhar o evento do início ao fim.
Tecnologia e objetivos
Os eclipses lunares são fenômenos acessíveis e seguros para serem observados a olho nu. Durante esse eclipse, a Lua passará pela umbra da Terra, resultando em uma coloração mais escura e uma luminosidade avermelhada. A variação de cor provocada pela refração da luz solar na atmosfera da Terra contribuirá para o espetáculo visual, que poderá ser acompanhado ao longo de sua transição de um brilho prateado para um tom profundo de rubi.
“esperamos que a Lua apareça mais escura do que o normal, apresentando um brilho laranja enferrujado ou até mesmo marrom-avermelhado
(“expect the moon to look darker than usual, glowing a rusty orange or even brown-red.”)— Especialista em Astrofísica
Próximos passos
Enquanto os observadores da Austrália e da Nova Zelândia se preparam para a rara visão, os interessados da Europa enfrentarão o desafio de observar o fenômeno ao entardecer. Em Berlim, por exemplo, a Lua se levantará às 19h37 CEST, enquanto a totalidade já terá começado. Isso exigirá uma vista clara e desobstruída do horizonte oriental para uma visualização ideal. Importante notar que os Estados Unidos não terão a oportunidade de observar este eclipse, mas poderão aguardar um novo fenômeno no dia 2 e 3 de março de 2026, que será visível a partir de várias regiões, incluindo a América do Norte.
“A lua eclipsada é mais difícil de ser visualizada, e uma vista desobstruída é essencial para registrar o espetáculo
(“the moon can be harder to see when it is fully eclipsed.”)— Astrônomo, Agência Espacial
Os eventos como estes não apenas proporcionam uma oportunidade de contemplação, mas também avançam nossa compreensão sobre movimentos celestiais e interações atmosféricas que influenciam a percepção visual dos fenômenos astronômicos.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)





