
São Paulo — InkDesign News — Cientistas da NASA e da ESA utilizaram o Telescópio Espacial Hubble para registrar uma nova imagem impressionante da galáxia espiral barrada NGC 3507, localizada a 46 milhões de anos-luz da Terra.
Contexto da descoberta
A NGC 3507, também conhecida como HIPASS J1103+18, possui quase 50.000 anos-luz de diâmetro e foi descoberta pelo astrônomo germano-britânico William Herschel em 14 de março de 1784. A galáxia forma um par com NGC 3501, outra espiral maior, que não aparece na imagem capturada.
Métodos e resultados
A NGC 3507 é classificada como uma galáxia espiral barrada, caracterizada por braços espirais que emergem das extremidades de uma barra central de estrelas. De acordo com os pesquisadores do Hubble, “Enquanto NGC 3507 aparece sozinha aqui, na verdade ela viaja pelo universo com uma parceira galáctica chamada NGC 3501, que está localizada fora do quadro.” (“Though pictured solo here, NGC 3507 actually travels the Universe with a galactic partner named NGC 3501 that is located outside the frame.”)
O estudo de galáxias como a NGC 3507, que estão a apenas algumas dezenas de milhões de anos-luz de distância, permite a visualização clara de características detalhadas, como braços espirais, nuvens de gás e brilhantes aglomerados estelares.
Implicações e próximos passos
Além da NGC 3507, a imagem também apresenta objetos distantes, cujos traços podem ser vistos como manchas alaranjadas ou amareladas. “Veja se você consegue encontrar alguma galáxia distante nesta imagem: elas tendem a ser laranjas ou amarelas e podem variar de circulares e estelares a estreitas e alongadas, com indícios de braços espirais.” (“See if you can spot any faraway galaxies in this image: they tend to be orange or yellow…”)
Adicionalmente, a NGC 3507 é acompanhada por uma estrela da Via Láctea, mostrada por quatro raios de luz, localizada a apenas 436 anos-luz da Terra. Essa proximidade permite estudos mais profundos sobre a formação estelar e a evolução galáctica.
A análise de galáxias com características semelhantes pode impulso futuras pesquisas, lançando luz sobre a dinâmica e a história da formação das galáxias no universo.
Fonte: (sci.news– Ciência & Descobertas)