
Centro de Lançamento — InkDesign News — A United Launch Alliance (ULA) lançou seu foguete Vulcan Centaur mais poderoso até o momento na noite de 12 de agosto, com a missão de colocar em órbita um satélite experimental de navegação para o exército dos EUA. A decolagem ocorreu às 19h59 ET (23h59 GMT) a partir do Complexo de Lançamento 41 (SLC-41) no Cabo Canaveral, na Flórida.
Detalhes da missão
A missão consistiu no lançamento do satélite de navegação experimental, que faz parte de um programa que não tinha atualizações há 48 anos. A carga útil, conhecida como Navigation Technology Satellite-3 (NTS-3), irá implementar tecnologias inovadoras para resistência contra interferências e falsificações. O voo terá uma duração total de sete horas, abrangendo mais de 35.000 quilômetros até alcançar uma órbita geossíncrona.
Tecnologia e objetivos
O NTS-3 é um satélite de posição, navegação e temporização (PNT) que utiliza uma antena de matriz em fase, permitindo concentrar feixes de sinal para forças em solo e em ambientes de interferência. “Este é um recurso verdadeiramente inovador”, afirmou Andrew Builta, da L3Harris Technologies, destacando a importância das tecnologias que estarão em teste para evitar ataques de jamming.
“Esta é uma capacidade revolucionária”
(“This is a truly game-changing capability.”)— Andrew Builta, L3Harris Technologies
Próximos passos
A ULA já planejou mais de duas dúzias de lançamentos de segurança nacional utilizando o Vulcan Centaur, que foi certificado pelo U.S. Space Force para missões em 2024, mesmo após uma anomalia em um lançamento anterior. “A Vulcan continuará a ser um componente crítico da infraestrutura de segurança nacional”, disse um porta-voz da ULA.
“Vulcan é um ativo vital para a segurança nacional”
(“Vulcan is a vital asset for national security.”)— Porta-voz da ULA
O avanço nesta nova geração de foguetes representa um passo importante na exploração espacial e na melhoria das capacidades de navegação dos Estados Unidos, reafirmando a importância do desenvolvimento de tecnologias que garantam segurança em missões complexas e de alta relevância geopolítica.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)