
São Paulo — InkDesign News — Especialistas discutem a revolução que os “astronautas artificiais” podem trazer à exploração espacial, incluindo missões a Marte, onde esses seres sintéticos poderiam se juntar aos humanos, reduzindo custos e riscos.
Detalhes da missão
Recentemente, a comunidade científica tem se concentrado no desenvolvimento de “astronautas artificiais”, com um cronograma indicativo que antecipa protótipos funcionais até 2055. Essa tecnologia visa ser autossuficiente em ambientes hostis, como o de Marte, sem as exigências de suporte vital que humanos requerem. A partir de 2026, o empresário Elon Musk planeja enviar robôs humanoides da Tesla, conhecidos como “Optimus”, em uma missão de exploração ao planeta vermelho.
Tecnologia e objetivos
Os “astronautas artificiais” são concebidos para realizar atividades de extraveicular sem a necessidade de sistemas de suporte à vida, o que representa uma inovação significativa em robótica e inteligência artificial. Pascal Lee, do Instituto SETI, destacou que “à medida que entramos na ‘Era da IA’, a robótica e a IA estão fazendo avanços para alcançar os primeiros humanos artificiais”
(“As we enter the ‘Age of AI,’ robotics and AI are making strides to achieve the first artificial humans”)— Pascal Lee, Cientista Planetário, SETI Institute.
Próximos passos
O futuro da exploração espacial envolve repensar as jornadas humanas a Marte e além. Com a previsão de atividades mais autômas realizadas por “astronautas artificiais”, as missões podem se tornar mais seguras e eficientes. Lee acrescentou: “Uma vez que alcancemos humanos artificiais, nossa relação com os androides mudará. Não teremos mais apenas máquinas, mas sim uma nova forma de vida”
(“It is important to realize that once we achieve artificial humans, our relationship with androids will change”)— Pascal Lee, Cientista Planetário, SETI Institute.
O impacto dessa tecnologia pode não só transformar a exploração de Marte como também ampliar o conhecimento humano sobre a vida em outros planetas, levantando questões éticas e filosóficas sobre a natureza da inteligência e a exploração interplanetária.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)