
São Paulo — InkDesign News — Dr. Robert O’Brien, diretor do Center for Space Nuclear Research da Universities Space Research Association, discutiu a utilização de geradores termelétricos de radioisótopos (RTGs) para abastecer naves espaciais, durante a 170ª edição do programa “This Week In Space”.
Detalhes da missão
Os RTGs têm sido essenciais para diversas missões da NASA em regiões remotas do sistema solar, onde a luz solar é escassa. Desde os experimentos das missões Apollo até as sondas Galileo, Cassini e Voyager, essas fontes de energia têm fornecido eletricidade por anos. Os RTGs utilizam elementos radioativos, como plutônio e amerício, para produzir calor, que é convertido em energia elétrica.
Tecnologia e objetivos
Os RTGs funcionam através do processo de decaimento radioativo, gerando calor constante. Esta tecnologia é crucial para missões onde a energia solar não é viável, especialmente em ambientes frios e escuros. O’Brien enfatizou que “a energia é um dos maiores desafios na exploração espacial” e destacou a necessidade de contínuo investimento e pesquisa nesse campo.
(“energy is one of the greatest challenges in space exploration”)— Dr. Robert O’Brien, Diretor, Center for Space Nuclear Research
Próximos passos
Os planos futuros incluem a melhoria dos RTGs e a pesquisa em novas fontes de energia para apoiar a próxima geração de missões espaciais. Colaborações entre instituições e agências espaciais estão em andamento para otimizar essas tecnologias e expandir suas aplicações em missões a longas distâncias. O’Brien comentou sobre a importância do desenvolvimento contínuo: “Precisamos garantir que nossos sistemas de energia sejam robustos e confiáveis para as futuras jornadas a Marte e além.”
(“We need to ensure that our power systems are robust and reliable for future journeys to Mars and beyond”)— Dr. Robert O’Brien, Diretor, Center for Space Nuclear Research
O avanço no uso de RTGs não apenas impulsiona a exploração espacial, mas também oferece perspectivas valiosas sobre novos métodos de geração de energia, refletindo o potencial humano para enfrentar os desafios do desconhecido.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)