
São Paulo — InkDesign News — O fotógrafo Aaron Watson capturou um fenômeno raro de ripples fantasmagóricos no céu noturno sobre Colorado em 26 de maio, registrando a Via Láctea em meio a um brilho verde, resultado dos complexos processos da camada atmosférica da Terra.
Detalhes da missão
Watson realizou sua captura por meio de uma timelapse durante cerca de 30 minutos, começando às 3h30, horário local. A imagem mostra o fenômeno do airglow, uma emissão natural de luz resultante da interação da luz solar com as moléculas da alta atmosfera terrestre. Essa emissão é invisível a olho nu, a não ser sob condições específicas.
Tecnologia e objetivos
O airglow se divide em três categorias: dayglow, twilightglow e nightglow. No caso de Watson, ele observou o nightglow, resultante de um processo chamado quimioluminescência, onde o oxigênio molecular (O₂) se separa em átomos individuais devido à energia do sol. Tal energia é então liberada quando os átomos se recombinam. Watson observou que “Eu vi airglow muitas vezes, mas é raro vê-lo diretamente acima e se movendo dessa forma.”
(“I have seen airglow a lot, but it is rare to see it directly overhead and moving like that.”)
Esses padrões ondulados são resultado de tempestades próximas que produzem ondas gravitacionais na alta atmosfera.
(“The mesmerizing wave-like patterns seen in Watson’s timelapse are the result of nearby thunderstorms producing gravity waves in the upper atmosphere.”)— Aaron Watson, Fotógrafo
Próximos passos
Embora não existam planos reconhecidos para investigações futuras a partir dessa captura, o que se observa é um crescente interesse em fotografias astrofísicas, assim como a colaboração entre fotógrafos e cientistas. Essa intersecção de arte e ciência pode levar a novas descobertas sobre a atividade atmosférica e a exploração espacial.
O fenômeno observado ressalta a importância da observação científica e estética, amplificando nossa compreensão da dinâmica atmosférica e do universo que nos cerca. Com tais registros, o conhecimento humano sobre a atmosfera e suas complexidades continua a se expandir.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)