
São Paulo — InkDesign News — A NASA inaugurou o novo complexo de controle da missão no Centro Espacial Johnson, em Houston, para acompanhar o histórico voo tripulado da espaçonave Orion durante a missão Artemis 2, programada para iniciar entre fevereiro e abril de 2026.
Detalhes da missão
A Artemis 2 será a primeira missão tripulada envolvendo o módulo Orion, consistindo de um teste crítico para a confiabilidade da espaçonave antes dos futuros voos. A equipe de quatro astronautas, composta por Reid Wiseman, Victor Glover e Christina Koch da NASA, e Jeremy Hansen da Agência Espacial Canadense, percorrerá uma trajetória ao redor da Lua, explorando os limites operacionais da sonda ao longo de aproximadamente dez dias.
Tecnologia e objetivos
Com a abertura do novo Mission Evaluation Room (MER), projetado para ser o “cérebro” do Orion, a NASA empregará 24 estações de console que estarão operacionais 24 horas por dia durante a missão. O MER possibilitará análise detalhada de dados e resposta rápida a problemas no desempenho da espaçonave, comparando as informações em tempo real com as expectativas. “Os dados coletados são de enorme importância”, afirmou Trey Perryman, líder do projeto Orion no Johnson Space Center.
“A equipe de operações está pilotando a espaçonave, mas elas dependem da capacidade de engenharia do Mission Evaluation Room, proveniente da equipe de design, construção e testes do Orion.”
(“The operations team is flying the spacecraft, but they are relying on the Mission Evaluation Room’s reachback engineering capability from the NASA, industry and international Orion team that has designed, built and tested this spacecraft.”)— Trey Perryman, Líder de Sistemas de Missão e Integração da NASA
Próximos passos
Após a Artemis 2, o planejamento para a Artemis 3, que tem como objetivo pousar astronautas na Lua pela primeira vez desde a missão Apollo 17, irá avançar. A missão Artemis 3 é esperada para 2027, com metas para estabelecer uma presença sustentada na superfície lunar, permitindo preparar futuras missões tripuladas a Marte.
A capacidade da NASA de coordenar uma equipe internacional de engenheiros e especialistas para a realização dessas missões complexas destaca um avanço significativo nas tecnologias espaciais, permitindo dar continuidade a um legado que data da era Apollo. A integração do MER é um passo no fortalecimento da segurança de missões espaciais profundas.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)